Jorge Luiz Pohlmann, do PP, teve mais de 50% dos votos e, por isso, o segundo candidato, Ivan Trevisan, não pode assumir a prefeitura. Assim, o município vai ter nova eleição.
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O futuro de Novo Hamburgo pelos próximos quatro anos poderia ter sido definido na noite de quinta-feira, 18. Não foi: o Tribunal Superior Eleitoral – TSE adiou o julgamento do pedido de registro de candidatura do atual prefeito de Novo Hamburgo, Tarcísio Zimmermann (PT).
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Zimmermann foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa e, mesmo tendo recebido a maioria dos votos nas Eleições 2012, pode não se manter no cargo a partir do ano que vem. É quase o que vai acontecer em Sobradinho, no Vale do Rio Pardo: a candidatura de Jorge Luiz Pohlmann (PP) foi impugnada pelo TSE, que manteve a decisão do Tribunal Regional Eleitoral – TRE gaúcho.
Como Pohlmann (na foto à esquerda) teve mais de 50% dos votos, o segundo candidato, Ivan Trevisan (PDT), não pode assumir o Executivo. Assim, o município vai ter uma nova eleição, cuja data será definida pela Justiça Eleitoral. Caso o TSE não conceda o registro de Zimmermann, o mesmo ocorrerá em Novo Hamburgo.
Segundo a decisão do ministro relator Arnaldo Versiani, o progressista é inelegível, porque “estava envolvido em um esquema de fraude contra o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, no qual oferecia os seus serviços para simular a compra e venda de imóveis, tornando possível a retirada dos valores retidos no FGTS por trabalhadores”. A decisão, no entanto, foi monocrática – tomada por apenas um ministro do TSE. Por isso, ainda está sujeita a novo recurso, mas o candidato não pretende recorrer. Jorge Luiz Pohlmann fica inelegível por oito anos a partir de fevereiro.
Com informações de Zero Hora
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