Senador participou da manifestação no Rio de Janeiro para defender a proposta de taxar as movimentações financeiras internacionais a fim de arrecadar recursos aos mais pobres.
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O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) defendeu nesta sexta-feira, dia 22, no plenário do Senado, a criação de um fundo internacional para erradicação da pobreza que seja sustentado com recursos oriundos de uma taxa sobre operações financeiras.
Após discurso no qual sugeriu que todos no mundo tenham acesso a um programa de renda mínima semelhante ao Renda Básica de Cidadania criado por ele, o senador colocou um chapéu de Robin Hood, ícone da campanha para a criação do fundo internacional proposto por diversas organizações durante os eventos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Segundo o senador, a taxa sobre as movimentações financeiras ajudaria também a evitar movimentos especulativos. “Essa taxa poderia ser algo como 0,25% ou 0,2% apenas. Ela seria colocada como uma espécie de areia para dificultar a fluidez dos movimentos especulativos”. explicou.
O senador participou esta semana de manifestação no Rio de Janeiro para defender a proposta de taxar as movimentações financeiras internacionais a fim de arrecadar recursos para um fundo que atenderia aos mais pobres. Segundo ele, usar o chapéu de Robin Hood ao discursar no plenário do Senado foi uma promessa feita aos organizadores da manifestação.
“Muitos ali vestiram a camiseta da campanha Uma Taxa Robin Hood por um Mundo Sustentável, esperamos que seja considerada pelos chefes de Estado (que estão no Rio de Janeiro participando da Rio+20) ”, disse Suplicy, segurando uma camiseta com os dizeres da campanha.
Informações de Agência Brasil
FOTO: reprodução / Agência Senado