Pesquisa Mensal do Comércio aponta resultados positivos em atividades como a de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação.
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O comércio varejista brasileiro registrou em junho aumento de 1% no volume de vendas em relação ao mês anterior, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio – PMC, divulgada nesta quarta-feira, dia 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE.
É o segundo mês consecutivo de crescimento depois da queda de abril. O estudo aponta também que a receita nominal de vendas apresentou alta de 0,5% na comparação com a de maio, no sexto mês consecutivo de taxas positivas.
Das dez atividades pesquisadas, metade obteve resultados positivos, com destaque para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (5,4%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,2%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%); tecidos, vestuário e calçados (1%); e móveis e eletrodomésticos (0,6%).
Na comparação com igual mês de 2009, o volume de vendas no varejo cresceu 11,3% em junho. No acumulados dos seis primeiros meses do ano e nos últimos 12 meses, a expansão foi de 11,5% e de 9,3%, respectivamente.
Na comparação com junho de 2009, todas as oito atividades do varejo obtiveram aumento no volume de vendas, sendo que a maior contribuição partiu de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 11,9% no volume de vendas.
De acordo com o IBGE, o resultado está acima da média e é conseqüência do aumento do poder de compra da população devido ao crescimento da massa de rendimento real dos ocupados (de 7,8% ante junho de 2009, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE), e ao aumento dos preços no grupo alimentação em domicílio, de 3,5%, abaixo da inflação global medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, de 4,8%, no acumulado dos últimos 12 meses.
Na contramão do crescimento no volume de vendas, o segmento de veículos, motos, partes e peças registrou queda de 9,5% em relação a junho de 2009, acumulando no semestre e nos últimos 12 meses variações de 11,6% e 14,1%, respectivamente. O resultado negativo, segundo o estudo, deve-se ao término da política de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI.
Informações de Veja
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