De segunda a sexta-feira, no final do dia após a escola, sábados e domingos à tarde, esperávamos os amigos chegarem, o potreiro virava campo de futebol. Par ou ímpar para escolher os times. Os times eram os “com camisa” e os “sem camisa”. Os chinelos viravam goleirinhas.
O dono da bola escolhia o seu primeiro atleta. Todos de pés descalços, espinhos e mais espinhos, nada parava o jogo. Quando a chuva chegava a alegria dobrava.
Todo lance de gol a discussão aumentava, a bola passava por cima do chinelo… alguns gritavam gol, outros diziam que passou por fora do chinelo. Após o jogo o bate papo continuava por mais uma hora… falávamos sobres sonhos, bicicleta, tomar banho no arroio e sobre a escola.
Hora de ir para casa tomar banho e tentar limpar os pés sujos de barro, comer pão com chimia, deitar para dormir e esperar o outro dia chegar para tudo começar novamente.
Uma visita a alguém muito especial
Na sexta-feira, 23 de abril, fui visitar a minha linda e querida Patrícia Scossi no Teatro Feevale. Ela sempre tem lindas histórias pra contar. E cuida com tanto amor este teatro lindo.
O teatro comandado por ela vai ter um grande 2024, com muitas atrações e, claro, as formaturas dos alunos dessa faculdade linda. Eu mesmo vou subir na palco desse lugar lindo no próximo dia 23 de março!