Pasta visa investigar crimes políticos entre os anos de 1946 e 1988. Será divulgado um levantamento “quantitativo” e “qualitativo” com informações obtidas por 14 grupos internos de trabalho.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, decidiu prorrogar até dezembro do ano que vem os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade. O movimento tem o objetivo de investigar crimes políticos realizados por agentes do estado entre os anos de 1946 e 1988.
O projeto que completa um ano nesta quarta-feira, dia 15 de maio, atuaria, a princípio, por dois anos e depois encerraria sua pesquisa em maio do ano que vem. Num encontro realizado no fim da tarde no Palácio do Planalto com cinco dos seis membros da comissão, Dilma informou ter recebido pedidos de entidades estudantis para prorrogar as investigações.
A presidente ainda demonstrou satisfação em relação a nova etapa dos trabalhos do grupo, com o início dos interrogatórios feito por militares envolvidos com a máquina da repressão. Ela também disse que ficou impressionada com o depoimento do coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhantes Ustra, à comissão, na última sexta-feira, dia 10. Ele chegou a comandar um dos principais centros de repressão política e tortura do Brasil nos anos de 1970.
Informações de Portal R7
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