Pesquisa indicou que a diferença de salários entre grupos de pessoas com graduação comparada com aqueles sem formação é de quase R$2.900.
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A remuneração das pessoas com nível superior relativo ao ano de 2011 foi, em média, 219% maior comparada com os que não possuíam alguma formação. Segundo as informações divulgadas nesta sexta-feira, dia 24, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o salário médio do primeiro grupo foi de R$ 4.135,06, do segundo, R$ 1.294,70.
Mesmo com essa diferença, na comparação com o ano de 2010, o montante daqueles que não possuem nível superior também cresceu: 2,1%, ante 0,6% do outro grupo, de aumento real (acima da inflação). O número de trabalhadores com nível superior cresceu 8,5%, para 17,1% do total de assalariados em 2011, frente a 16,5% no ano anterior.
Entidades privadas e administração pública
O Cadastro Central de Empresas – Cempre analisou 5,1 milhões de organizações em 2011, que contrataram 52,2 milhões de profissionais. Os salários totalizaram R$ 1,0 trilhão. A remuneração média mensal foi de R$ 1.792,61, o que corresponde a 3,3 salários mínimos.
De acordo com a pesquisa, as entidades empresariais, mesmo representando 89,9% das organizações naquele ano, pagaram 63,4% do total dos salários e outras remunerações. Os salários mensais foram menores, em média, de R$ 1.592,19. Por outro lado, a administração pública, com 0,45% das organizações, pagou quantias mais elevados, de R$ 2.478,21.
Homens e mulheres
No que diz respeito ao gênero, o número de mulheres entre os assalariados cresceu 5,7%, já o de homens foi 4,7%. Porém, eles ainda são maioria no mercado de trabalho, 57,7% do total.
Eles também continuam sendo os que mais ganham. A média recebida pelos homens foi de R$ 1.962,97, 25,7% a mais comparada com a média recebida pelas mulheres, de R$ 1.561,12.
Informações de Portal G1
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