Queda foi menos intensa do que a verificada em julho; recuo foi influenciado pelos preços dos alimentos, que caíram 0,68% no mês.
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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 – IPCA-15, prévia do índice oficial usado para basear as metas do governo de controle dos preços, ficou em -0,05% em agosto.
A queda foi menos intensa do que a verificada em julho (-0,09%), de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira, dia 20, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Com esse resultado, a variação registrada no ano ficou em 3,21%, acima do resultado visto no mesmo período do ano anterior (2,95%). Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,44%, abaixo dos 12 meses anteriores (4,74%). Em agosto do ano passado, a taxa havia sido de 0,23%, segundo o IBGE.
O recuo do índice nessa prévia foi influenciado pelos preços dos alimentos, que caíram 0,68% no mês. Em todas as regiões pesquisadas pelo instituto houve recuo. As quedas mais representativas foram observadas em Belo Horizonte (-1,52%) e Salvador (-1,86%). Em julho, a variação do grupo alimentação e bebidas foi de -0,80%.
De um mês para outro, os destaques no grupo de alimentos ficaram com batata-inglesa (-22,06%), tomate (-21,89%), cebola (-9,26%), açúcar cristal (-8,10%), hortaliças (-8,00%), feijão carioca (-4,78%) e açúcar refinado (-3,96%), além de leite pasteurizado (-1,93%).
Ainda que o valor dos alimentos estivesse em queda, o preço das refeições fora de casa teve alta de 0,71% no período. As carnes também ficaram mais caras, registrando aumento de 1,36% nos preços.
OUTRAS DESPESAS – Já os produtos não alimentícios apresentaram taxa de 0,14%, pouco acima do resultado de julho, 0,12%. O valor das despesas com educação passou de -0,02% para 0,37%. Os preços dos cursos (ensino formal) variaram 0,33% e os cursos diversos, 0,97%.
A taxa de variação do grupo de gastos com transportes passou de -0,36% para 0,02%. O litro do etanol, que havia caído 3,15% no mês de julho, passou a custar 4,99% a mais, enquanto a gasolina, com -0,53% em julho, apresentou aumento de 0,31% no mês de agosto.
O recuo no preço dos automóveis novos foi menos expressiva, passando de -1,16% para -0,56%, e usados, de -2,22% para -0,12%. Houve queda nas tarifas aéreas, cuja variação de preços passou de 9,16% para -10,31%.
Informações de portal G1
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