Maiores influências positivas vieram dos setores de máquinas e equipamentos, meios de transporte, produtos de metal e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações.
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O emprego industrial em julho teve alta de 5,4% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme mostra a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário – PIMES.
O estudo foi divulgado nesta sexta-feira, dia 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Essa taxa é a mais elevada para meses de julho desde o início da série histórica do instituto, em 2001, além de ser a sexta positiva seguida.
Na comparação mensal, de junho para julho, o crescimento foi menor, de 0,3%. Essa é a sétima taxa positiva consecutiva. Segundo a pesquisa do IBGE, o indicador acumulado no ano é de 2,9% e, nos últimos 12 meses, de -0,5%.
O emprego industrial cresceu em todos os locais pesquisados. O destaque ficou com São Paulo, que registrou taxa de 3,9% em agosto. Em seguida, apareceram as regiões Nordeste (7,7%) e Norte e Centro-Oeste (8,1%), Rio Grande do Sul (7,1%), Rio de Janeiro (9,0%) e Minas Gerais (4,4%).
No país inteiro, 14 dos 18 segmentos pesquisados pelo IBGE aumentaram o contingente de trabalhadores. Exerceram as maiores influências positivas: máquinas e equipamentos (11,7%), meios de transporte (8,8%), produtos de metal (10,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,5%), calçados e couro (8,8%), alimentos e bebidas (2,3%), têxtil (9,2%) e metalurgia básica (13,1%). Na contramão, tiveram queda no nível de emprego os setores de vestuário (-1,3%) e de madeira (-3,0%).
SALÁRIOS – A folha de pagamento real dos trabalhadores teve avanço de 1,9% em julho, com ajuste sazonal. Em relação a julho do ano passado, o valor da folha subiu 11,2%.
Na comparação com julho do ano passado, o valor da folha de pagamento real cresceu em 16 dos 18 ramos investigados, com destaque para indústria extrativa (61,2%), refino de petróleo e produção de álcool (47,4%), máquinas e equipamentos (11,8%), alimentos e bebidas (6,8%) e meios de transporte (7,4%). Na contramão, as duas taxas negativas vieram de papel e gráfica (-1,2%) e de fumo (-0,8%).
Informações de portal G1
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