Segmento, mais explorado no mercado norte-americano e ainda com pouca visibilidade no brasileiro, busca valorizar “curvas generosas”. É nesse estilo que se encaixa Camila Becker, a miss plus size de Novo Hamburgo.
Victor Hugo Furtado [email protected] (Siga no Twitter)
Mais explorado no mercado varejista norte-americano, mas ainda com pouca visibilidade no mercado e no conceito brasileiro, o segmento plus size é a ideia que busca valorizar “curvas generosas”, esforçando-se para entender e atender uma nova geração de consumidoras.
A um mês do concurso Miss Plus Size – RS, o novohamburgo.org conversou com Camila Becker, 28 anos, a miss plus size de Novo Hamburgo. A moradora do bairro Vila Nova foi apresentada ao estilo no evento Tarde Plus Size, que ocorreu em Porto Alegre no ano passado. “Desde então estou mais envolvida nesta ideia”, comenta. “Conheci meninas que já trabalham como modelos plus size e outras tantas que também desejam trabalhar ou que apenas se amam e valorizam as suas curvas.”
A miss, que é manequim 50 e almeja ser a representante das gaúchas, conta como é a processo que antecede o concurso, que acontecerá entre 22 e 29 de junho. “A preparação é constante. Até o dia da final, estamos participando de eventos em algumas cidades para divulgação, reunindo-nos com a coordenação para repassar informações e, é lógico, sempre cuidando do corpo, cabelo, toda parte estética e visual.”
Concurso sem distinção – a partir de manequim 44
Para ser uma miss plus size, Camila explica que “basta ser do sexo feminino, que se enquadre dentro dos padrões plus size (a partir de manequim 44), sem distinção de cor, raça ou credo”. Também é preciso ser maior de 18 anos de idade ou, se menor de idade, com autorização do responsável.
Em mensagem aos leitores, a jovem diz que “ama suas curvas”. A frase é simples, mas descreve perfeitamente o que Camila gostaria de estar passando a todas as meninas que estão “acima do peso”.
“A beleza não está em um corpo magro e definido, e sim na forma de agir e se colocar diante da vida. Cuidar da saúde é fundamental, mas não podemos nos tornar escravos de padrões que são ditados por aí.”
FOTO: divulgação