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Cotidiano

Memórias: “Eu sou a prova viva”

RedaçãoPor Redação29 de junho de 20245 Mins Leitura
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Dois Irmãos memórias Foto Divulgação Juarez Stein (4)
(Foto: Divulgação)
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Mesmo depois de tanto tempo, continuo ressentido por ter atirado pedras em passarinhos. Enquanto isso, o líder russo, Putin, despeja bombas sobre idosos e crianças. Está escrito que “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”. Mas, convenhamos, atirar em inofensivos pássaros é de todo condenável. Já, disparar bombas sobre crianças e idosos, semeando dor e sofrimento, em pleno século XXI, é extemporâneo e inqualificável.

Guardo na memória uma cena impactante: um conhecido senhor inicia uma longa caminhada à área de caça. Com ele seguem dois cachorros, amarrados às coleiras. Às costas, está dependurada uma espingarda. Também leva uma gaiola. Ou é uma arapuca? O caçador está vestido para enfrentar o frio da noite. À época, caçava-se muito. Eram abatidos lebres, pombas, tatus, entre outros.

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A cena, portanto, não era inusitada, fora do comum. Acho que o conjunto chamou a minha atenção: Avenida São Miguel (a principal via pública), gaiola, dois cachorros treinados, espingarda, roupas grossas, cabeça coberta, botas. E mais, os dois cães estavam como que puxando o dono, sedentos para cumprir a sua tarefa.

Eram outros tempos, sim. Um vizinho nosso, ainda hoje entre a gente, fabricava fundas e as vendia. Filho de um artesão, o amigo de infância era bom no ofício. Entre nós, a denominação era funda. Uns poucos denominavam a arma de estilingue.

Na fabricação de uma funda, a escolha da forquilha e o cuidado com a borracha a ser utilizada – que não pode ser “cansada” – eram procedimentos fundamentais.

As fundas existiam em grande quantidade. Eram carregadas à cintura, penduradas ao pescoço, guardadas na pasta escolar. Arrisco-me a afirmar que a funda, a bola e o celular, cada qual em seu momento, têm para os adolescentes importância praticamente idêntica. Mas, é preciso registrar, nem todos aprovavam a funda.

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Em 15 de julho de 1962, a União Protetora da Natureza, de São Leopoldo, RS, entidade fundada em 01 de janeiro de 1955, através de ofício circular assinado pelo ambientalista Henrique Luiz Roessler, encaminhou às prefeituras da região – a de Dois Irmãos também recebeu – esclarecimentos sobre a “Campanha Educativa Contra o Uso de Fundas”, denominada “Fundas não…”, pedindo colaboração e engajamento.

Nos dois primeiros parágrafos do documento, Roessler fez constar: “O problema das FUNDAS, também conhecidas como atiradeiras, bodoques, estilingues e baleteiras, já tomou proporções de calamidade pública na nossa terra e está se agravando sempre mais porque pais irresponsáveis não têm mais tempo de cuidar dos filhos, criando-os analfabetos, soltos nas ruas em más companhias e expostos aos maiores perigos.

Esta liberdade ampla é aproveitada pela molecada de qualquer posição social, para praticar depredações à natureza e ao patrimônio público e privado e para provocar ferimentos em animais e pessoas, assunto que Vossa Senhoria, como administrador não desconhece, porque essa Prefeitura tem elevadíssimas despesas a pagar anualmente em lâmpadas e vidraças quebradas.”

Não sei como o Prefeito se comportou em relação ao conteúdo da circular e à campanha “Fundas não…”. O que posso testemunhar é que o ambientalista estava absolutamente no caminho certo.

No uso da funda, nós queríamos obedecer a um código de conduta existente já há mais tempo: não atirar em beija-flor, joão-de-barro, quero-quero, entre outras aves. As aves, em geral, eram ariscas. Por quê? Porque eram agredidas o tempo todo. Muito diferente do que ocorre hoje, quando esses pássaros, na cidade, caminham ao nosso lado nos passeios públicos, sem receio, pois não são mais agredidos.

Em algumas ocasiões, pela ausência da caça permitida, acabava-se atirando em tudo que se movesse. Lamentável, sim.

Memórias com a vó Anna e um incrível relato de uma amiga na Alemanha

Dois Irmãos memórias Foto Divulgação Juarez Stein (3)
(Foto: Divulgação)

Mas, afinal, o que aconteceu comigo?

Distante poucos metros de casa, talvez uns 180 metros, do outro lado da avenida Irineu Becker, num potreiro ali existente, onde está localizado hoje um posto de combustível e a rua Santo Antônio da Patrulha, decidido a acertar alguma coisa viva, disparei em direção a um quero-quero em pleno voo. A probabilidade de acertar a ave era muito pequena. Mas, acertei. E a acertei em cheio. E o quero-quero despencou.

Entrei em pânico. Eu havia atirado e acertado um quero-quero, algo proibido pelo nosso código. A ave estava morta. E agora? Olhei para todos os lados à procura de alguém que pudesse ter visto a cena. Fui rápido em direção a ave. O meu coração batia aceleradamente. Eu tinha feito algo muito errado. Recolhi a ave e fui, imediatamente, em direção à taipa demarcatória do potreiro, para acomodá-la lá entre as pedras. Ninguém devia saber desse meu segredo.

Somente anos depois, contei o ocorrido aos amigos. O episódio jamais será esquecido, pois, de todo, condenável. Depois de tanto tempo, continuo ressentido. Acho que sou uma prova viva de que podemos, como seres dotados de inteligência, melhorar, tornar-nos mais e mais humanos. Sinceramente, de muitos anos para cá, não agrido mais qualquer ser vivo!

Juarez Stein vice prefeitura de Dois Irmãos
(Foto: Arquivo Pessoal)

*Por Juarez Stein, vice-prefeito de Dois Irmãos e apreciador da história da imigração alemã.

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Redação

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