Segundo o relator da comissão, deputado Odair Cunha, a ideia é que os parlamentares analisem toda a documentação.
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Os líderes partidários que integram a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito – CPMI do Cachoeira decidiram nesta terça-feira, dia 04, suspender os trabalhos até o final do primeiro turno das eleições municipais.
Até as eleições, que ocorrem dia 07 de outubro, segundo o relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), a ideia é que os parlamentares analisem toda a documentação que já está em poder da CPMI. Segundo Cunha, a comissão já recebeu 1,4 terabytes em arquivos novos que precisam ser analisados pelos membros.
Único contrário à interrupção dos trabalhos, o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), avalia que a paralisação significa o fim da CPMI. “Estão enterrando a CPMI. Estão usando uma desculpa esfarrapada para não se investigar”, disse Bueno. Segundo ele, não há motivos para suspender os trabalho por conta das eleições.
Já o vice-presidente da CPMI, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), apesar de negar o acordo do PT com o PSDB para suspender os trabalhos, reconheceu que seria negativo para a CPMI manter as atividades paralelamente às eleições. “Não podemos deixar que as eleições contaminem os trabalhos, por isso optamos por voltar aos trabalhos em outubro”, disse.
Na reunião de líderes ficou definido que na primeira semana depois das eleições, a comissão ouvirá o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) e, em seguida, será marcada reunião administrativa para apresentação de um balanço a ser apresentado pelo relator e também votação de requerimentos.
Carlos Alberto Leréia, que segundo a Polícia Federal recebeu recursos do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tinha depoimento marcado para esta terça-feira, 04, mas não compareceu alegando motivos pessoais.
Informações de Agência Brasil
FOTO: Alexandra Martins/Agência Câmara