Juiz Ahmed Sabri, que preside a corte, anunciou a nova data depois de suspender por duas vezes a sessão por conta do alvoroço na sala.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O Tribunal Penal do Cairo decidiu nesta segunda-feira, dia 04, adiar até 08 de janeiro o julgamento de Mohamed Mursi, presidente deposto do Egito, que foi levado de helicóptero para a prisão – ainda não se sabe se para Burj al Arab, em Alexandria, ou para Tora, no Cairo – ao término da primeira audiência.
O juiz Ahmed Sabri, que preside a corte, anunciou a nova data depois de suspender por duas vezes a sessão por conta do alvoroço na sala e após os advogados da acusação pedirem mais tempo, de acordo com informações de um jornalista da agência EFE que estava presente.
O argumento era de que os relatórios sobre este caso, no qual também são julgados 14 dirigentes da Irmandade Muçulmana, chegaram há apenas dois dias.
Na primeira vez, a audiência foi suspensa pois Mursi se negava a trocar sua roupa pelo uniforme de acusado. Mursi acusou os militares de traição, os chamou de criminosos e afirmou que o processo é “uma farsa”.
Tanto o presidente deposto como os demais acusados negaram os supostos envolvimentos na morte de manifestantes nos protestos nos arredores do palácio presidencial de Itihadiya em dezembro do ano passado.
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