Como havia sido discutido nas assembleias realizadas na última quinta, dia 12, em todo país, bancários rejeitaram proposta de reajuste apresentada pela Fenaban e decidiram entrar em greve a partir desta quinta, dia 19.
Victor Hugo Furtado [email protected] (Siga no Twitter)
Em negociação nesta segunda-feira, dia 16, entre o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, a direção do banco frustrou as expectativas.
Segundo o Sindicato dos Bancários e Financiários de Novo Hamburgo e Região, o banco não apresentou respostas para as principais questões específicas do funcionalismo, que foram debatidas e aprovadas no 24º Congresso Nacional dos Funcionários do BB.
Como já havia sido discutido nas assembleias realizadas na última quinta-feira, dia 12, em todo o país, os bancários rejeitaram a proposta de 6,1% de reajuste apresentada pela Fenaban e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quinta, dia 19, conforme orientação da Contraf-CUT.
Além de negar aumento real nos salários, pisos, PLR e todas as verbas salariais, a proposta da Fenaban ignora todas as reivindicações dos bancários sobre emprego, saúde e condições de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.
Em conversa com o novohamburgo.org na manhã desta quarta-feira, dia 18, o Coordenador da Secretaria de Imprensa, Divulgação e Mobilização do Sindicato dos Bancários de Novo Hamburgo, Joey de Farias, falou sobre a paralisação.
“Nós abrimos processo de reajuste e o apresentado pela Fenaban não foi suficiente”, afirma, “não fazemos greve porque gostamos, e sim porque é necessário”, diz Joey.
“Essa é a ferramenta que nós temos, e vamos usá-la, a única maneira de vetá-la é uma melhor abordagem de ambas as partes”, ressalta.
O coordenador ainda citou a abrangência do Sindicato dos Bancários de Novo Hamburgo, que segundo ele ainda envolve: Campo Bom, São Leopoldo, Ivoti, Sta. Maria do Herval, Morro Reuter, Presidente Lucena e Estância Velha.
Até a manhã desta quarta, dia 18, o coordenador do sindicato disse que não sabe ainda quantos bancos irão entrar em greve, mas confirmou que pelo menos dez agências que irão aderir à paralisação.
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