Senador Blairo Maggi, padrinho político de Luiz Antônio Pagot, afirma que o ex-diretor está tranqüilo e “vai tocar a vida dele”.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A assessoria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – Dnit confirmou que o diretor-geral do órgão, Luiz Antônio Pagot (foto), pediu demissão do cargo.
Segundo a assessoria, Pagot foi ao Dnit na manhã desta segunda, dia 25, reuniu funcionários que trabalharam com ele, agradeceu pela dedicação e anunciou que havia pedido demissão. A saída de Pagot foi confirmada em nota pela assessoria do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.
Mais cedo, o senador Blairo Maggi (PR-MT) já havia confirmado que o diretor do Dnit deveria pedir demissão do cargo. Blairo é padrinho político de Pagot e conversou com o diretor na última sexta-feira, 22. “Conversei com ele na sexta. Ele está tranqüilo. Ele vai tocar a vida dele”, disse Blairo.
Pagot está de férias desde 04 de julho e vai deixar o cargo quase um mês após o surgimento de denúncias de superfaturamento no Ministério dos Transportes. Ele será o 17º integrante dos quadros dos Transportes a deixar o governo desde o começo da crise. Os cortes atingiram principalmente servidores que atuavam nas áreas de operações, administração e análise técnica e pessoas ligadas ao PR, partido do ex-ministro Alfredo Nascimento.
Reportagem da revista Veja relatou que representantes do PR, partido ao qual pertencem o ex-ministro Alfredo Nascimento e a maior parte da cúpula do ministério, funcionários da pasta e de órgãos vinculados, teriam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por meio de empreiteiras.
DEMISSÕES – No dia 06 de julho, então ministro dos Transportes, Nascimento pediu demissão pressionado por suspeitas de que seu filho tenha enriquecido ilicitamente em razão do cargo de ministro. Ao assumir o posto, no dia 12 de julho, o novo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos afirmou que faria “ajustes” que envolveriam troca de pessoas e modificações em processos da pasta.
Principal foco das irregularidades, o Dnit sofreu seis cortes, a maioria deles em cargos de direção e coordenação. O diretor-executivo do órgão, José Henrique Sadok de Sá, que estava interinamente na direção-geral no lugar de Pagot, foi afastado da função.
Informações de portal G1
FOTO: reprodução / bahiaempauta