Obras de Oscar Niemeyer, apontado como referência internacional na área, são fatores decisivos para escolher Brasília como destino no caso da arquiteta Fernanda Magalhães Machado, de 34 anos, por exemplo.
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Brasília não está atraindo turistas apenas por causa da Copa das Confederações: o patrimônio arquitetônico da cidade também chama a atenção.
Detentora da maior área tombada do mundo – 112,25 quilômetros quadrados – e inscrita pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – Unesco na lista de bens do patrimônio mundial em 1987, a cidade é considerada um marco da arquitetura e do urbanismos modernos.
Para a arquiteta paulista Fernanda Magalhães Machado, de 34 anos, que chegou à capital federal na quinta-feira, 13, as obras de Oscar Niemeyer, apontado como referência internacional na área, foram o fator decisivo para escolher Brasília, sede da abertura do campeonato. “Viemos, eu e meu marido, assistir ao jogo no sábado e, como vamos ficar na cidade por quatro dias, acho que vai ter bastante coisa legal para conhecer a arquitetura da capital federal”, conta.
“Como somos arquitetos, um dos focos da viagem é, sem dúvida, a obra [de Niemeyer]”, disse Fernanda. Ela planejou o passeio com cerca de três meses de antecedência. “Compramos os ingressos na primeira fase de vendas. É uma viagem bem planejada”, destacou a turista.
Turismo sem olhar profissional
Mesmo sem o olhar profissional de Fernanda, o corretor de seguros paranaense Carlos César Vilas Boas, de 42 anos, também desembarcou em Brasília na quinta-feira, na expectativa de assistir ao jogo de sábado e visitar pontos turísticos da cidade. Entre eles, Vilas Boas quer conhecer as construções projetadas por Niemeyer, como a Catedral Metropolitana (foto), o Palácio da Alvorada e o Palácio do Planalto.
“Vamos ficar até segunda-feira [dia 17] para assistir ao jogo e fazer um tour pela cidade. Eu gosto muito de Brasília, é minha segunda vinda à capital”, disse ele, que ressaltou a “grande expectativa” em relação à partida.
Movimento
As autoridades estimam que o fluxo no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, durante o evento, chegue a 45 mil pessoas por dia. A estimativa não ultrapassa o pico de passageiros diários na época de fim de ano, que é 60 mil.
A Inframérica, operadora do aeroporto de Brasília, faz operação especial, com escalas diferenciadas em horários de pico, sinalização e ampliação do atendimento ao usuário. Segundo a empresa, haverá um aumento de 35% de pessoal durante o evento.
Informações de Agência Brasil
FOTO: reprodução / belasartes.br