Bernardo Figueiredo, indicado pela presidente para assumir Agência Nacional de Transportes Terrestres, não foi aceito no Senado.
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A relação entre o governo e a base aliada vive um “momento tenso”, segundo declarou o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho (foto), nesta quinta-feira, dia 08.
No entanto, o convívio com os partidos seria “suficientemente maduro para não sair rasgando as roupas de preocupação”, explicou Carvalho. Na quarta, 07, o plenário do Senado rejeitou Bernardo Figueiredo para a Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, nome indicado pela presidente Dilma Rousseff (PT). Figueiredo é ex-diretor-geral da ANTT.
“A relação com a base, a relação com parlamento, requer que não se tenha cabeça quente, que não se tenha reações imediatas, que se analise com muito cuidado cada um dos processos”, avalia o ministro. “As nossas relações com partidos são relações duráveis que passam por momentos tensos e por momentos mais calmos.”
Carvalho argumenta que “não é hora de nenhuma declaração precipitada”. “É hora de entender que a democracia implica vitória e derrota. E vamos avançando.”
De acordo com a assessoria de imprensa da ANTT, o mandato de Bernardo Figueiredo terminou em 17 de fevereiro. Ele estava no cargo desde julho de 2008, após indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, quem está no comando da ANTT é o diretor interino Ivo Borges.
Informações de portal G1
FOTO: Wilson Dias / ABr