Mês tem alta de 0,6% de agosto para setembro, mostrando que comércio de varejo começa a se recuperar da queda de 0,4% nas vendas de julho para agosto.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Dados divulgados nesta quinta-feira, dia 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, mostram que o volume das vendas de varejo no Brasil aumentaram 0,6% de agosto para setembro deste ano. Com isso, o setor se recupera de uma queda de 0,4% que houve de julho para agosto, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio – PMC.
Em comparação com o mesmo período de 2010, o aumento chegou a 5,3% por conta do crescimento de 16,5% do setor de móveis. No acumulado de janeiro a setembro a expansão foi de 7%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, até setembro deste ano, o indicador elevou 7,7%. A receita nominal também cresceu, totalizando 11,1% em relação a setembro de 2010, 12,1% no acumulado do ano e 12,8% no acumulado de 12 meses.
Comparando por trimestre, o IBGE revelou o menor crescimento da taxa. No terceiro trimestre do ano o aumento foi de 6,2% ante 7,8% no segundo trimestre. A maior redução, ainda, foi no setor de veículos, motos, parte e peças – em que a taxa passou para 4,8% no terceiro semestre, enquanto era de 18% no segundo trimestre. O setor dos tecidos, vestuário e calçados também diminuiu, passando de 6,3% para 1%. Porém o setor de combustíveis e lubrificantes teve aumento de 0,1% para 0,4%.
Vendas do varejo por setores
De dez atividades analisadas, sete expandiram as vendas em setembro. Entre elas, os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria aumentaram 2,2%. Enquanto os de veículos, motos, partes e peças passaram para 1,7%. O setor dos tecidos, vestuário e calçados também aumentou em 1,6%.
No entanto, três setores tiveram queda na passagem de agosto para setembro, assim como o setor de equipamento e material para escritório, informático e comunicação, que diminuiu 5%. O setor de livros, jornais, revistas e papelarias também teve queda de 2,5%. Além disso, os combustíveis e lubrificantes caíram 1,1%.
Informações de Agência Brasil
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