Segundo informações da Polícia, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, morto durante troca de tiros, era ex-aluno da escola. Em carta, atirador faria apologia ao islamismo.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A quinta-feira, dia 07, começa com o Brasil chocado pelas informações que chegam do Rio de Janeiro.
Um homem armado com revólveres de calibre 38 invadiu uma escola no Rio de Janeiro atirando contra crianças. Foi por volta das 08 horas. O secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, já confirma que 13 pessoas morreram, incluindo o atirador. Ao todo, seriam 22 feridas. A maioria está sendo atendida no Hospital Albert Schweitzer.
O ataque ocorreu na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. O jovem foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, e a Polícia diz que seria ex-aluno da própria escola. Ele acabou morto durante troca de tiros.
Atirador deixou carta
De acordo com o coronel da Polícia Djalma Beltrami, Wellington deixou uma carta, segundo o policial, com inscrições de difícil compreensão. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, conta Beltrami. Uma equipe do Batalhão de Polícia Rodoviária – BPRV passava perto da escola e parou depois de ver crianças correndo pela rua.
A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios e apontaria para uma relação do jovem com o islamismo. Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob a alegação de que iria fazer uma palestra. Utilizou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.
Funcionária da escola
viu crianças feridas
Uma funcionária ouvida pelo portal G1 viu as crianças feridas. “O cara entrou, foi para o terceiro andar e começou a atirar. As crianças disseram que foi pai de aluno. Vimos muitas crianças carregadas, desacordadas, baleadas.” Ela preferiu não ser identificada.
“Começamos a ouvir tiros. Com o eco, parecia que uma coisa estava desabando. Todo mundo correu. Depois, a professora chegou dizendo que o cara chegou atirando em uma sala. Foi um desespero”, relata a funcionária.
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Informações de portal G1
FOTOS
reprodução / TV Globo
Agência O Globo