Ex-goleiro chora em julgamento que teve início às 11h45 minutos desta segunda feira. Sessão teve que ser interrompida para o almoço por juíza.
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A defesa de Bruno teve sua primeira derrota na manhã desta segunda-feira, dia 04 de março. Antes do julgamento do ex-goleiro do Flamengo pelo assassinato de Eliza Samudio ser declarado aberto, a juíza Marixa Rodrigues negou qualquer pedido de adiamento do julgamento realizado pela defesa.
Os advogados do goleiro tentaram adiar o julgamento colocando em dúvida a autenticidade do atestado de óbito de Eliza, expedido pela juíza Marixa pouco depois da primeira etapa do julgamento, realizado novembro.
“Este atestado é uma fraude”, informa o defensor Lúcio Adolfo.
Os advogados afirmaram que, em novembro, o documento havia sido expedido tendo como base apenas o depoimento do réu Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. Eles também alegam que na fala não teria sido informado o horário da morte de Eliza. Na época, a juíza não aceitou o pedido de anulação. A defesa recorreu da decisão e alegou nesta segunda-feira, antes do início do julgamento, que o fato de o recurso não ter sido apreciado significa efeito suspensivo.
“Colocamos a juíza numa sinuca de bico”, diz o assistente de defesa Thiago Lenoir.
O conselho de sentença vai ser formado por cinco mulheres e dois homens. Três testemunhas foram dispensadas. De acordo com funcionários do Fórum de Contagem, Jorge Luiz Rosa, primo do goleiro e uma das testemunhas mais aguardadas, ainda não chegou ao local do julgamento.
Informações de Ultimosegundo.com.br
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