Tragédia já entra para a história como a maior ação terrorista no país desde a Segunda Guerra Mundial, no século passado.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O número de mortos nos ataques ocorridos sexta-feira, dia 22, na Noruega já passa de 90, informou neste sábado, 23, a polícia do país.
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Essa foi a pior ação terrorista na Noruega desde a Segunda Guerra Mundial. O norueguês Anders Behring Breivik, 32 anos, é apontado como autor dos tiros que mataram pelo menos 84 jovens na Ilha de Utoeya. Ele também é suspeito de envolvimento no atentado a bomba que matou sete pessoas na capital, Oslo, pouco antes.
Segundo relatos, Breivik chegou à ilha, perto de Oslo, vestido de policial. Em seguida, disparou contra jovens que participavam de um acampamento do Partido Trabalhista (do governo). Havia cerca de 600 pessoas no encontro.
Emma Christiansen, 16 anos, que participava do acampamento, disse à BBC ter visto o homem vestido de policial sendo abordado por um jovem e atirando contra ele. “Então, corri para dentro de casa. Foi assustador.”
O ministro da Justiça do país, Knut Storberget, e o premiê norueguês Jens Stoltenberg disseram que é cedo para especular os motivos da tragédia. Eles ainda não sabem se o atirador agiu sozinho. “Não sabemos quem nos atacou”, assinalou o premiê.
As autoridades não confirmaram se estão procurando por mais suspeitos, mas disseram que não tiveram conhecimento de nenhuma ameaça prévia relacionada aos atentados. “A Noruega se unirá neste momento de crise. Nossa resposta à violência será mais democracia”, acrescentou Stoltenberg.
Já o ministro da Justiça disse que a polícia está usando “todos os recursos disponíveis” para lidar com a crise e investigar os responsáveis. Ele pediu que a população fique longe do centro de Oslo por enquanto e que evite o uso de celulares para não sobrecarregar a rede de telefonia do país.
Segundo a polícia, é provável que homem esteja relacionado com o ataque a bomba no centro de Oslo, atingindo vários prédios do quartel-general do governo da Noruega. Há relatos de que Breivik foi visto em Oslo antes de seguir à ilha de Utoeya, onde explosivos não detonados foram encontrados pela polícia.
Informações de Agência Brasil
FOTO: reprodução / AP