Totalizando R$ 828,89 milhões nos primeiros seis meses do ano, foram confiscadas mercadorias por irregularidades na importação.
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A alta foi de 23,29% em relação ao primeiro semestre de 2010. De R$ 828,89 milhões apreendidos, R$ 657,18 milhões foram retidos nas alfândegas, que comparado ao ano passado, cresceu para 24,5%. Em operações de fiscalização foram apreendidos R$ 165,4 milhões com aumento de 16,2% em relação a 2010. O montante de multas aplicadas nessas operações teve alta de 56,6% passando de R$ 35,5 milhões para R$ 55,7 milhões.
As apreensões de munições foram quintuplicadas, com crescimento de 455,18% e passando de 2,9 mil unidades para 16,4 mil unidades. Os medicamentos apreendidos aumentaram de R$ 2,38 milhões para R$ 11,48 milhões, com crescimento de 382,92%. O terceiro tipo de mercadoria com maior apreensão foram as bolsas e acessórios, que subiram de de R$ 10,2 milhões para R$ 34,38 milhões e com taxa de crescimento de 237,02%.
As operações da Receita Federal servem para fiscalizar e evitar a entrada no Brasil de produtos contrabandeados ou falsificados. Nesse primeiro semestre ocorreram 1,2 mil operações de repressão e vigilância, com 6,7% operações a mais que no primeiro semestre de 2010. Dessas 1,2 mil operações, 369 foram na faixa da fronteira.
Aumentou também a fiscalização de empresas que importam mercadorias com sonegação de tributos, que passou de 485 para 688 e com crescimento de 41,9%. O valor das multas e dos impostos em recuperação aumentou, segundo a Receita Federal. E passou a ser R$ 2,945 bilhões com alta de 43,9% em relação ao valor antigo, R$ 2,046 bilhões.
O eletrônico foi o único tipo de mercadoria que registrou queda no número de apreensões. “Talvez o fenômeno [entrada ilegal de eletroeletrônicos] tenha se reduzido por conta da atuação da Receita. A prova de que a fiscalização está mais atuante é que as apreensões aumentaram em todas as outras linhas”, acredita o subsecretário de Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Checcucci. O valor de apreensões caiu de R$ 73,53 milhões para R$ 47,31 milhões, com redução de 35,64%.
A Receita também apreende mercadorias suspeitas de entrarem no Brasil com violação das regras de comércio internacional, mas as submetem para o canal cinza. O canal cinza faz a inspeção física, retira amostras para exames técnicos e verificam a relação entre o fabricante estrangeiro e o importador brasileiro, deixando a mercadoria retira por 90 dias. A Receita Federal encaminha importações de têxteis, óculos, brinquedos e calçados para o canal cinza.
Informações de Agência Brasil
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