Em época de inscrições para vestibulares, especialistas em aconselhamento vocacional salientam a importância da decisão tomada pelo próprio jovem.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O que você vai ser quando crescer? Quando chega a hora de prestar vestibular, não adianta, tem que decidir!
Tentando ajudar os futuros universitários, o Portal novohamburgo.org foi atrás de respostas para a pergunta que atormenta jovens pelo Brasil afora. Encontrou entrevista produzida pela Folha de S. Paulo com a psicóloga Rosane Levenfus.
Há cerca de 20 anos na área de orientação profissional, ela conta que, quanto mais perto das inscrições para o vestibular, mais gente a procura. A maioria dos profissionais usa uma mesma palavra para definir a orientação: autoconhecimento. Não é o especialista que vai indicar uma profissão, é o jovem que vai escolher.
“Não existe mágica. O que existe é desinformação muito grande do jovem acerca de si mesmo e do mercado de trabalho”, afirma Rosane.
A estudante Laís Carvalho, 16, deixou Santos, no litoral de SP, para uma semana intensiva em julho no Instituto Colméia, na capital. No segundo ano do ensino médio, ela está em dúvida entre administração e engenharia aeronáutica. No primeiro dia de orientação, Laís e os colegas colaram em uma cartolina imagens e palavras tiradas de revistas sobre o que pensavam do mercado de trabalho.
A partir da atividade, eles discutiram valores que interferem na escolha com a psiquiatra e orientadora profissional Maria Stella Sampaio Leite. Carros, férias e dinheiro dividiam espaço com estudo e esforço, por exemplo.
Na hora de escolher uma carreira, Stella não acredita em vocação. Ela diz que o aluno deve identificar uma motivação e refletir sobre a área de interesse que lhe permitirá alcançar o que gosta.
Informações de Folha.com
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