Além dos eventos obrigatórios de que tem de participar, a presidente planeja visitas a países latino-americanos e europeus e uma possível volta à África.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A presidente Dilma Rousseff pretende usar o segundo semestre de 2012 para acelerar seu calendário de viagens internacionais.
Além dos eventos obrigatórios de que tem de participar, ela planeja visitas a países latino-americanos e europeus e uma possível volta à África. As eleições municipais, cujas campanhas começam a esquentar em agosto, não devem travar essa agenda. Dilma pensa em usar os compromissos externos para evitar cobranças de apoio a candidatos a prefeito.
Dilma vai participar apenas das campanhas de Belo Horizonte, onde se envolveu diretamente na articulação política que levou ao lançamento da candidatura do petista Patrus Ananias, e em São Paulo, para tentar ajudar seu ex-ministro da Educação Fernando Haddad.
O principal cabo eleitoral na capital paulista será mesmo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, patrono da candidatura, mas a presidente pretende dar seu apoio a Haddad não apenas em programas eleitorais. Nas demais cidades, a presidente quer manter distância das campanhas para evitar confusão na sua base eleitoral.
A presidente planeja uma agenda cheia. Estão nos planos um pouco mais de atenção aos vizinhos sul-americanos, incluindo possivelmente o Uruguai, a Colômbia e o Peru, onde foi ver a posse do presidente Ollanta Humala.
Dilma também quer voltar à África. Ela fez uma primeira visita, em outubro passado, a Angola e Moçambique, mas quer ampliar os contatos. Essa viagem pode acontecer em novembro, caso se confirme a realização da Cúpula África-América do Sul – ASA, na Guiné Equatorial. A presidente também gostaria de ir, ainda este ano, à Rússia, o único país dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que ainda não visitou.
O presidente francês, François Hollande, também a convidou mais de uma vez para uma visita oficial. Em junho passado, ao receber o rei Juan Carlos, da Espanha, Dilma prometeu aparecer em novembro na Cúpula dos Países Ibero-Americanos, em Cádiz.
Informações de Jornal do Comércio
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