A instabilidade do tempo não impediu que cavalarianos de vários Centros de Tradições Gaúchas do Município cumprissem suas homenagens em torno da data. Na manhã farroupilha, tropeiros com as bandeiras do Estado, Brasil e de Novo Hamburgo, levaram até a Praça do Imigrante a centelha da Chama Crioula, que foi extinta.
Com os hinos rio-grandense e nacional executado a capela, a praça recebeu a Chama Crioula, que veio de Colônia de Sacramento, Uruguai, e passou por diversos municípios do Rio Grande do Sul até chegar em solo hamburguense. Na cidade, a centelha se espalhou para vários centros de tradições gaúchas. Para simbolizar o fim do calendário de festejos, a centelha foi apagada em meio a versos entoados em homenagem a data.
Para o secretário da SECULT, Carlos Mossmann, o 20 de setembro é uma oportunidade de valorizar e refletir sobre o passado. “Os tradicionalistas possuem esse espírito Farroupilha, que mesmo com as intempéries climáticas, estão aqui valorizando a história do Sul do país”, destacou Mossmann. “Hoje encerramos um ciclo de comemorações, um belíssimo momento onde comemoramos nossas tradições”, completa presidente da ACTNH, Mauro Bonfada.
A comunidade compareceu ao ato de extinção da Chama Crioula, como o aposentado Ari de Bairros, 74 anos. “Eu sempre gostei do nosso tradicionalismo. Sempre que possível eu venho acompanhar”, conta o aposentado.
Foto: Vanessa Monni