Maiores pressões positivas partiram de máquinas e equipamentos, meios de transporte, produtos de metal e borracha e plástico.
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A criação de emprego na indústria ficou estagnada de outubro para novembro, informou a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE nesta quinta-feira, dia 13.
Na série com ajuste sazonal, a população ocupada na indústria permanece estável desde agosto de 2010, diz o instituto.
Na comparação anual, o crescimento do pessoal ocupado foi de 3%, atingindo o décimo mês de avanço, nesta comparação. No acumulado no ano, a alta é de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, e o acumulado dos últimos 12 meses subiu 2,9%.
A folha de pagamento real recuou 1,3% na comparação com o mês anterior. Já em relação a novembro, foi registrado crescimento de 7,4%. O acumulado no ano para a folha cresceu 6,9% e o dos últimos 12 meses, 5,7%. Em relação a novembro de 2009, as 14 regiões pesquisadas apresentaram avanços, com destaque para São Paulo (2,1%), região Nordeste (3,8%), Rio de Janeiro (7,0%) e Minas Gerais (3,6%).
Quanto aos setores, as maiores pressões positivas partiram de máquinas e equipamentos (9,8%), meios de transporte (9,1%), produtos de metal (9,3%), borracha e plástico (9,0%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,7%). Entre os ramos analisados, exerceram impactos negativos: papel e gráfica (-7,5%), refino de petróleo e produção de álcool (-11,5%) e vestuário (-3,2%).
Em novembro, sobre o mesmo período do ano anterior, as taxas positivas nas folhas de pagamento foram verificadas em 13 das 14 regiões pesquisadas, com destaque para São Paulo (5,1%), região Nordeste (11,2%), Minas Gerais (10,2%) e Rio de Janeiro (10,1%). Na contramão, foi registrado recuo no Espírito Santo (-5,5%).
Ente os setores pesquisados, ainda na comparação anual, o valor da folha de pagamento real cresceu em 16 dos 18 setores industriais, com destaque para meios de transportes (12,8%), indústria extrativa (22,3%), máquinas e equipamentos (9,0%), produtos de metal (13,3%) e alimentos e bebidas (4,7%). As duas taxas negativas partiram de papel e gráfica (-8,5%) e de fumo (-4,3%).
Informações de portal G1
FOTO: ilustrativa / GettyImages