Cerca de 5 mil manifestantes participaram do último protesto. Imagens de câmeras de segurança e TV também são analisadas em SP. 3º dia de protesto teve vandalismo. Novo ato está marcado para esta quinta.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A Polícia Civil de São Paulo decidiu infiltrar investigadores nos protestos contra o aumento de tarifas do transporte urbano e rastrear a web para tentar identificar os manifestantes que depredaram e incendiaram ônibus e estações de Metrô na capital.
Ao menos 30 manifestantes já foram identificados. Eles poderão ser responsabilizados pelos danos causados ao patrimônio público e privado e também serem enquadrados no crime de formação de quadrilha.
A identificação dos manifestantes suspeitos de vandalismo é feita com informações de policiais disfarçados nos protestos e por meio do rastreamento pela internet das páginas dos movimentos envolvidos nos atos. Pessoas que estão postando mensagens em redes sociais incitando o quebra-quebra também poderão responder por apologia ao crime. O Movimento Passe Livre – MPL tem organizado os protestos pela web.
Nesta quinta-feira, dia 13, é prevista a quarta passeata em menos de uma semana. A concentração deverá ser feita às 17 horas na frente do Teatro Municipal, na região central. O MPL promete transformar o ato em “comemoração” caso um acordo, que prevê o antigo preço de R$ 3 por 45 dias, seja aceito pela Prefeitura e pelo governo de São Paulo.
Os protestos das últimas quinta, dia 06, e sexta-feira, dia 07, e o de terça-feira, dia 11, deixaram um rastro de destruição na região da Avenida Paulista e no Centro da cidade. De acordo com a 1ª Delegacia Seccional, 27 manifestantes foram detidos no período. Dez foram acusados de danos e formação de quadrilha.
Nas ocorrências registradas pelo 78º Distrito Policial, nos Jardins, e pelo 1º DP, na Sé, foram presos professores, estudantes, jornalistas, publicitário, metalúrgico, editor, artista, autônomo e desempregada entre as 13 pessoas que continuavam detidas na tarde de quarta. Eles são acusados de cometer danos a patrimônio e formação de quadrilha. Somadas, as penas desses crimes superam quatro anos de prisão. Nesse caso, somente a Justiça pode arbitrar fiança para que os indiciados sejam soltos.
Cerca de 5 mil manifestantes participaram do último protesto, segundo a PM. O movimento contabilizou 20 mil.
Informações de Portal G1
FOTO: reprodução / JF Diorio / Estadão Conteúdo