Mercadante declara que, mesmo assim, não se pode congelar o piso. “Professores têm que ajudar para que isso seja absorvido”, disse.
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O reajuste de 22,2% no piso nacional do magistério é elevado e que algumas prefeituras terão dificuldade com as novas folhas de pagamento. É o que avaliou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta quinta-feira, dia 1°.
Ele fez um apelo a professores e gestores municipais para que busquem o entendimento e evitem paralisações. O novo piso foi anunciado na última segunda-feira, 27, e elevou o salário dos professores de R$ 1.187 para R$ 1.451.
“É preciso equilíbrio, responsabilidade”, declarou Mercadante durante o programa Bom Dia, Ministro. “Os professores têm que ajudar para que isso seja absorvido e para que não haja retrocesso.”
Alguns estados e municípios alegam dificuldade financeira para pagar o valor determinado. Governadores já se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e pediram a aprovação de um projeto de lei que altere o critério de correção do piso, que passaria a ser feito com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, que mede a inflação.
“Precisamos de uma solução que seja sustentável e progressiva”, disse Mercadante. “O que não podemos é congelar o piso. Para este ano, a lei é esta. Já divulgamos os parâmetros e a lei é para ser cumprida.”
Informações de Agência Brasil
FOTO: Elza Fiúza / ABr