O jornalista Aurélio Decker faleceu no começo da noite deste sábado (16) aos 75 anos. Lelo, como era conhecido na região, lutava contra um câncer e estava internado no Hospital Unimed de Novo Hamburgo. Ele tinha mais de 50 anos de profissão e, além da Vale TV, teve passagens por Zero Hora, Correio do Povo e Jornal NH.
Em nota publicada nas redes sociais, a Vale TV lamenta a perda do jornalista. Ressalta que “sua partida deixa um vazio imensurável não apenas na comunidade jornalística, mas também nos corações daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo e apreciar seu trabalho”. Lelo apresentava na Vale TV um programa que levava seu nome, Aurélio Decker Repórter. Leia o comunicado na íntegra:
É com profundo pesar que recebemos a notícia do falecimento do estimado Lelo. Sua partida deixa um vazio imensurável não apenas na comunidade jornalística, mas também nos corações daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo e apreciar seu trabalho. Expressamos nossas mais sinceras condolências à família, aos amigos e a todos os leitores e telespectadores de Aurélio Decker. Que encontrem conforto na certeza de que o legado deixado por ele continuará a inspirar e impactar as gerações futuras.
Também em nota, a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) destacou a carreira de Lelo e as passagens por veículos de comunicação do Estado. “Lelo começou no jornalismo no Jornal Zero Hora, em 1969, onde escreveu sua primeira crônica. Depois passou pela Caldas Júnior, como repórter do Correio do Povo e da Folha da Tarde. No Grupo Sinos foi repórter, editor e diretor do Jornal NH, além de cronista. Também foi um dos fundadores da extinta Folha de Novo Hamburgo.”
“Extremamente consternado com o passamento do amigo Aurélio Decker, sem dúvida nenhuma um dos maiores jornalistas do Vale dos Sinos. Perdemos não apenas um amigo, mas um grande profissional do Jornalismo gaúcho”, disse o presidente da ARI, José Nunes.
Ainda na nota, a entidade lembra que Lelo era um apaixonado pela profissão e que deixou um legado. “Colecionou fãs, especialmente palas crônicas de Tia Lucila, quando reproduzia diálogos fictícios com sua tia, de forte sotaque alemão. Na mesma proporção colecionou de desafetos, por reportagens investigativas muitas vezes ácidas.”