Ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil foi condenado a 12 anos de prisão no processo do mensalão. É foragido da Polícia Federal, tem nome incluído na lista da Interpol e procurado em mais de 190 países.
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Em nota divulgada nesta quarta-feira, dia 20, o Ministério da Justiça informou que o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolatto pode ser extraditado para o território brasileiro.
Pizzolatto foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do mensalão. Ele é considerado foragido pela Polícia Federal e teve o nome incluído na lista da Interpol de procurados em mais de 190 países.
Dos 12 mandados de prisão emitidos, na sexta-feira, pelo presidente do Supremo Tribunal Federal – STF, Joaquim Barbosa, somente o de Pizzolatto não foi cumprido.
Segundo o ex-advogado dele, Marthius Sávio Cavalcante Lobato, o réu está na Itália, país que não extradita seus cidadãos.
De acordo a Secretaria Nacional de Justiça – SNJ, órgão do ministério, o ex-diretor do BB pode ser extraditado por ter dupla cidadania, brasileira e italiana. Para o ministério, o Artigo 13 do tratado de Extradição prevê a prisão preventiva nestes casos.
Em parecer enviado ao STF, a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, pediu que o STF tome medidas para garantir o cumprimento da pena fixada nos crimes de peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
A vice-procuradora também pede a homologação da condenação do STF para que a pena seja cumprida na Itália ou a abertura de outro processo para que um novo julgamento seja feito fora do Brasil.
Informações de CP
FOTO: reprodução / estadão