Paralisação de 24 horas acontecerá no dia 1º de setembro, visando o reajuste permanente no valor pago pelas consultas e outros procedimentos.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Mais uma vez, com objetivo de protestar contra as operadores, médicos irão parar o atendimento de rotina aos clientes de planos de saúde. A paralisação acontece no dia 21 de setembro, com duração de 24 horas.
Fato, que já ocorreu em abril de 2011, agora será diferente. A suspensão das consultas e outros serviços agendados não valerão para os usuários de todos os planos de saúde, mas para os clientes das operadoras que não negociaram com os médicos ou apresentaram propostas consideradas insatisfatórias pela categoria. Além disso, os profissionais de cada estado irão definir quais planos serão afetados.
“O protesto é contra os planos que não vieram negociar com os médicos. Queremos mostrar a inflexibilidade das operadoras”, disse o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina – CFM, Aloísio Tibiriçá Miranda, uma das entidades organizadoras do movimento.
Nas próximas semanas, as entidades médicas vão divulgar a lista dos planos que terão o atendimento paralisado. Segundo Miranda, a interrupção deve atingir três ou quatro planos por estado. “Um plano com paralisação em São Paulo não é o mesmo na Bahia”.
Desde abril, os profissionais cobram das operadoras um reajuste permanente no valor pago pelas consultas e outros procedimentos. Outra reivindicação é o fim da interferência das empresas na autonomia dos médicos, como recusar exames ou dificultar a internação de determinados pacientes.
Ainda, a Federação Nacional de Saúde Suplementar – Fenasaúde, que representa as 15 maiores operadoras do país, informou, por meio de nota, que participa das negociações sobre a remuneração dos médicos credenciados. De acordo com a federação, as empresas afiliadas estão entre as que pagam os maiores honorários aos profissionais.
Informações de Agência Brasil
FOTO: Ilustrativa