Diretora do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul conta que o 34º profissional pediu demissão na última sexta-feira.
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Os médicos do Hospital Centenário, único do município de São Leopoldo, realizam paralisação de 72 horas desde as oito horas desta segunda-feira, dia 13. A instituição atravessa uma crise de falta de profissionais há 13 meses.
No último sábado, 11, das oito às 14 horas, não havia médico intensivista para tratar dos dez pacientes internados na Unidade de Tratamento Intensivo – UTI. A denúncia foi feita pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul – Simers, que solicitou intervenção do Ministério Público.
A diretora do Simers, Clarissa Bassin, conta que o diretor clínico do hospital, que não representa a direção e que é apenas um representante dos médicos, assumiu a UTI neste sábado. Segundo Clarissa, na sexta-feira, o 34° profissional pediu demissão. Para o Simers, a situação alcança um nível insuportável e com risco à vida de pacientes do SUS.
Durante a greve, está assegurado atendimento de casos graves, com risco de morte, além de partos e cirurgias de urgência. Pela legislação, deve ser garantido pelo menos 30% da assistência.
Informações de Correio do Povo
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