Mudança tem como objetivo reduzir distorções. No grupo com maior participação de estudantes, 87 são escolas particulares.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
As notas das escolas cujos estudantes participaram do Exame Nacional do Ensino Médio – Enem em 2010 foram divulgadas nesta segunda-feira, dia 12, pelo Ministério da Educação – MEC.
O critério de divulgação destas notas foi modificado nesta edição. Agora, são quatro grupos de instituições, de acordo com a porcentagem de participação de cada uma das 26.099 escolas. A mudança busca reduzir distorções na divulgação dos resultados nos casos em que a participação dos alunos é pequena.
O primeiro grupo engloba os 4.640 estabelecimentos de ensino que tiveram de 75% a 100% de participação. Neste, das 100 melhores notas, 87 são de instituições particulares. O segundo grupo reúne 5.444 escolas, que tiveram entre 50% e 74,9% de participação. Depois vem o terceiro, com as 8.616 escolas de 25% a 49,9%, e o quarto, com 7.399 estabelecimentos e 2% a 24,9% de participação. As escolas têm até 30 dias para recorrer das notas obtidas no exame.
Confira abaixo as conclusões sobre os dados divulgados:
– Nenhuma escola estadual ou municipal aparece entre as cem primeiras do Enem;
– As escolas públicas que se destacaram são colégios de aplicação de universidades, colégios militares, escolas federais e escolas técnicas;
– O desempenho dos alunos melhorou em relação ao Enem anterior: a nota média geral das escolas subiu de 501,58 em 2009 para 511,21 em 2010;
– A participação dos alunos que concluíram o ensino médio regular no ano anterior passou de 45,8% em 2009 para 56,4% em 2010;
– Os estados com maior número de escolas entre as cem primeiras no grupo com mais de 75% de participação são Rio de Janeiro (35 escolas), Minas Gerais (28) e São Paulo (15);
– Na lista das cem piores escolas do grupo com mais de 75% de participação parecem 31 colégios do Espírito Santo;
– No total, 63% das escolas que participaram do Enem em 2010 ficaram com desempenho inferior à média nacional.
Informações de Agência Brasil e portal G1
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