Presidente também afirmou que meios de comunicação estariam acostumados com “governos que ficavam sentados com a bunda na cadeira”.
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Em evento para inaugurar a segunda fase do programa “Minha Casa, Minha Vida”, na Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que foi “gostoso” terminar seu mandato e ver Estados Unidos, Europa e Japão em crise.
Para Lula, os governantes das nações desenvolvidas, antes, consideravam que “sabiam tudo para resolver o problema da crise do Brasil, da Bolívia e do México”. “Não foi nenhum doutor, foi um torneiro mecânico com sua equipe econômica que conseguiu fazer a crise demorar mais para chegar até aqui”, enfatizou o presidente.
“Disseram que era difícil governar. É difícil quando você quer governar para uma minoria, mas é fácil quando você quer governar para todos”, destacou Lula. “Vou terminar como o presidente que mais construiu universidades, escolas públicas e que mais investiu em ciência e tecnologia”. Ele citou também a criação de 15 milhões de empregos com carteira assinada.
O presidente destacou que o “Minha Casa, Minha Vida” ultrapassou a meta de um milhão traçada para o seu governo e já começou a “endividar” a fase do programa habitacional planejada para a presidente eleita, Dilma Rousseff. As contratações do programa somam 1,003 milhão de unidades.
“Já comecei a endividar o programa da Dilma. Como a Dilma é minha companheira, vou pegar um pouco das casas dela para a faixa de zero a três salários mínimos”, brincou Lula. A segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida tem como objetivo a contratação de dois milhões de moradias.
“Alguns companheiros dos meios de comunicação disseram, nas últimas semanas, que a gente não ia conseguir fazer o contrato de um milhão de casas. Provavelmente, estavam acostumados com alguns governos que ficavam sentados com a bunda na cadeira e não cobravam as pessoas o que tinham que cobrar”, emendou Lula.
Informações de Agência Estado
FOTO: reprodução / Marcello Casal Jr-ABr