Autores defendem uso da linguagem popular, afirmando que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva.
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“Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado”. O fato de haver, nesta frase, a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro, conforme o volume “Por uma vida melhor”, da coleção “Viver, aprender”, livro didático aprovado pelo Ministério da Educação – MEC.
Em um outro exemplo, os autores mostram que não há problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”. Ao defender o uso da linguagem popular, os autores afirmam que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva.
Segundo os autores, o estudante pode correr o risco “de ser vítima de preconceito lingüístico” caso não use a norma culta. O livro da editora Global foi aprovado pelo MEC por meio do Programa Nacional do Livro Didático.
Um trecho ainda destaca: “Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para norma culta como padrão de correção de todas as formas lingüísticas”.
Uma das autoras do livro, a professora Heloisa Ramos, declarou que a intenção era deixar aluno à vontade por conhecer apenas a linguagem popular, e não ensinar errado.
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