VEJA OS GOLS! Após nova falha do goleiro Renan, Colorado fez 2 a 1 no Chivas, em Guadalajara. Qualquer empate no estádio Beira Rio na semana que vem dá o título da América.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Arriba, Inter! Pode comemorar torcedor colorado. Assim como na final da Taça Libertadores da América de 2006, o Inter joga a primeira partida da final longe do estádio Beira-Rio e vence por 2 a 1. O bicampeonato está a um empate.
Há quatro anos, a vítima foi o São Paulo, agora é Chivas Guadalajara. Com a vitória no estádio Omnilife, no gramado sintético mexicano, o Colorado será campeão no estádio Beira-Rio, quarta-feira, dia 18, com qualquer empate. Os gols do triunfo em território inimigo foram do talismã Giuliano e do capitão Bolívar.
Agora, as atenções voltam-se para o Campeonato Brasileiro. Domingo, 15, o líder Fluminense é o adversário no estádio Maracanã, às 16 horas. O técnico Celso Roth não deve arriscar. Manda a campo só reservas. Não é hora de arriscar a conquista da América, encaminhada, mas ainda não garantida, como ressaltam comissão técnica, jogadores e direção.
Veja os gols nas imagens do canal SporTV:
O Jogo
Jogando pela primeira vez em uma grama sintética, o Inter procurou ficar com a bola no pé e logo aos 5 minutos Kleber avançou pela esquerda e chutou cruzado, Alecsandro não chegou para desviar, a trave mexicana já estava carimbada. Era o cartão de visitas colorado!
Os visitantes seguiram atacando pela esquerda e Kleber, em menos de cinco minutos, fez três cruzamentos, só que ninguém apareceu para empurrar a bola para as redes. Aos 28 minutos, Giuliano toca para Alecsandro, que deixa para Taison. O camisa 7 domina na entrada da área e sofre falta. Na cobrança, é o camisa 9 quem chuta forte no canto do goleiro e a bola caprichosamente acerta o travessão. Alecsandro sentiu a parte anterior da coxa direita e foi substituído por Everton.
Aos 42 minutos, Giuliano toca para Kleber na esquerda, o lateral novamente cruza para área e desta vez Taison chega e cabeceia firme. A bola toca na zaga do Chivas e sai da direção do gol de Michel.
Sabe aquele velho ditado que diz “quem não faz, leva”? Pois é… O árbitro argentino Hector Baldassi deu um minuto de desconto e foi justamente nesse tempo que todo o primeiro tempo de domínio gaúcho foi por água abaixo. Bautista é lançado na entrada da área, vê o Renan adiantado e manda de cabeça, por cima. Com nova falha do goleiro Colorado o Chivas vai para o intervalo com a vantagem no placar.
SEGUNDO TEMPO – Controlando o nervosismo, o Inter voltou para a segunda etapa mantendo o controle da partida. Só que o gol abateu. Nos primeiros minutos, só administrava, evitando os contra-ataques dos donos da casa. Se o Inter não atacava, o Chivas muito menos. A primeira chance de gol veio apenas aos 13 minutos em um chute do volante Guiñazu, que quase surpreendeu o goleiro mexicano.
Aos 19 minutos, foi a vez do Chivas atacar e quase ampliar, em mais uma falha de Renan, que saiu “catando borboletas”. Arellano vai à linha de fundo e cruza, Renan passa em branco e Fabián finaliza longe do gol. O meia D’Alessandro então chama a responsabilidade e aos 23 minutos chuta de longe. A bola passa muito perto do ângulo esquerdo de Luis Michel.
Eram jogados 27 minutos quando o técnico Celso Roth resolveu criar uma nova alternativa para a partida. Retirou o Everton – que entrara no primeiro tempo – para colocar Rafael Sobis, o talismã da final de 2006, com dois gols na vitória sobre o São Paulo no Morumbi, no jogo de ida.
Em 2010, Sobis mostrou que é predestinado. Não fez gol, é verdade, mas em seu primeiro toque na bola, avançou pela direita, driblou para o meio e de três dedos fez o passe para Guiñazu. O camisa 5 deu para Kleber, que dominou e fez mais um cruzamento. Desta vez, a bola encontrou a cabeça de outro predestinado: Giuliano! O garoto cabeceou firme, no canto esquerdo de Luis Michel, empatando o confronto.
O gol assustou o Chivas e deu confiança ao Inter. Aos 30 minutos, a bola chega mais uma vez nos pés de Rafael Sobis, que domina e vê o lateral direito Nei passando. O atacante colorado faz a função de um meia e rasga a defesa em um lindo passe, mas Nei é derrubado por Fabián. Falta na risca da área. Na cobrança, D’Alessandro acerta a barreira, mas a bola volta para o argentino, que domina e cruza na cabeça de Índio. O zagueiro escora para o capitão Bolívar, que na saída do goleiro cabeceia para desempatar.
O 2 a 1 no placar seria defendido pelo Inter como se fosse um prêmio pela dedicação. Ao Chivas, por sua vez, coube o castigo de não se impor dentro de casa. Teve que ver o “visitante mal-educado” fazer festa em seus domínios. Guadalajara ficou mais vermelha do que nunca!
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