Inquérito civil exclui prefeito Cezar Schirmer (PMDB) do crime de improbidade administrativa. Ministério Público terminou sem responsabilizar qualquer representante do município, por entender que elas não configuram crime.
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Nenhum representante do município foi incluído na Ação Civil Pública resultante do inquérito instaurado para apurar irregularidades na expedição de alvarás da boate Kiss, palco da tragédia que matou 242 pessoas e deixou mais de 600 feridos.
Depois de cinco meses de investigação sobre irregularidades na expedição de alvarás da boate Kiss, o Ministério Público de Santa Maria ingressa na tarde desta segunda-feira, dia 15, com uma Ação Civil Pública pedindo a condenação de quatro oficiais do Corpo de Bombeiros por atos improbidade administrativa que contribuíram para a tragédia que vitimou 242 pessoas.
O número representa menos da metade do total de nove agentes públicos que a Polícia Civil havia sugerido investigação no campo cível, no final de março, ao concluir o inquérito policial, que apontava indícios de irregularidades na conduta de seis funcionários da prefeitura, incluindo o prefeito, Cezar Schirmer, e três militares do Corpo de Bombeiros.
Apesar de também apontar falhas administrativas em procedimentos da prefeitura, o inquérito do MP terminou sem responsabilizar qualquer representante do município, por entender que elas não configuram crime.
Informações de Zero Hora
FOTO: reprodução / ZH