Grupo de alimentos e bebidas contribuiu em 0,24% para a alta, mais da metade do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do mês.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, que mede a inflação oficial, registrou alta de 0,45% em setembro depois de três meses seguidos de estabilidade, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE nesta quinta-feira, dia 07.
O grupo de alimentação e bebidas foi o principal responsável pela aceleração dos preços, a mais alta desde abril deste ano, quando o uIPCA subi 0,57%. No acumulado do ano, o índice soma elevação de 3,6%. Considerando os últimos 12 meses, o IPCA passou para 4,7%.
“Após três meses de preços em queda (junho 0,9%; julho 0,76%; e agosto 0,24%), o grupo de alimentação e bebidas apresentou em setembro alta de 1,08% e foi dono de uma contribuição de 0,24 ponto percentual, mais da metade do IPCA do mês”, afirma o IBGE em nota.
Dentro desse grupo, o destaque ficou com as carnes, com elevação de 5,09% e a maior contribuição individual de alta do mês, de 0,11 ponto percentual. Outros aumentos que mostraram aumento de preços no mês foram o açúcar cristal (5,66%), o óleo de soja (5,47%), as frutas (3,98%), a farinha de trigo (3,61%) e o frango (3,11%).
Outros grupos que contribuíram para a aceleração da inflação foram habitação, com aumento de 0,4% em setembro ante 0,23% em agosto, e vestuário, com alta de 0,45% ante 0,17% antes.
A meta de inflação do Banco Central para este ano é de 4,5%, com variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, ou seja, a inflação poderia ir de 2,5% a 6,5%. O índice de 4,5% é chamado de centro da meta, pois está bem no meio dos extremos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, calculado entre as famílias com renda mensal até seis salários mínimos, mudou de direção na passagem de agosto para setembro, de queda de 0,07% para elevação de 0,54%.
O IPCA refere-se às famílias com rendimento mensal de 1 a 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém), além do município de Goiânia e do Distrito Federal.
Informações de portal UOL
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