Em comparação com outubro de 2009, população desocupada diminuiu em 17,6% e número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 8,4%.
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O desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 6,1% em outubro, o que representa o menor índice registrado na série histórica, iniciada em março de 2002.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE nesta quinta-feira, dia 25. Este foi o terceiro mês seguido em que o desemprego brasileiro atingiu recorde de baixa. Em setembro, a índice ficou em 6,2%.
A população desocupada (1,4 milhão de pessoas) ficou estável em relação a setembro e teve queda expressiva (17,6%) na comparação com outubro de 2009. A população ocupada (22,3 milhões) também ficou estável em relação a setembro e teve alta de 3,9% em relação ao ano passado. O número de trabalhadores com carteira assinada (10,3 milhões) cresceu 8,4% na comparação anual.
DIEESE – Diferentes levantamentos medem o desemprego no país. Os números do IBGE, por exemplo, são bem menores que os do Dieese/Seade. Este último divulgou na quarta-feira, 24, que a taxa de desemprego em sete regiões metropolitanas pesquisadas caiu de 11,4% em setembro para 10,8% em outubro. A pesquisa considera vagas com e sem carteira assinada.
As divergências ocorrem por causa das metodologias diferentes adotadas. A principal delas é que o IBGE mede apenas o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho – remunerado ou não – nos últimos sete dias. Quem não procurou emprego ou fez algum bico na semana anterior à pesquisa não conta como desempregado para o IBGE.
O Seade/Dieese também considera o desemprego oculto pelo trabalho precário (pessoas que realizaram algum tipo de atividade nos 30 dias anteriores à pesquisa e buscaram emprego nos últimos 12 meses) e o desemprego oculto pelo desalento (quem não trabalhou nem procurou trabalho nos últimos 30 dias, mas tentou nos últimos 12 meses).
Salário médio também é recorde
O rendimento real médio dos trabalhadores ficou em R$ 1.515,40 em outubro e é o maior desde o início da série histórica do IBGE, segundo pesquisa mensal divulgada pelo órgão também nesta quinta-feira, 25.
Conforme informou o órgão, o recorde anterior havia sido registrado no mês passado, setembro, quando o salário médio ficara em R$ 1.511,49, número revisado pelo instituto.
Informações de portais UOL e G1
FOTO: ilustrativa / thsprovider