Proposta buscava descontar um dia de paralisação por mês, mas grevistas recusam qualquer tipo de desconto de dias não trabalhados.
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Após os grevistas recusarem várias propostas dos Correios, a greve deve continuar por tempo indeterminado. As negociações foram feitas entre os grevistas e a direção dos Correios com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares – Fentect.
Segundo Saul da Cruz, do comando de negociações da Fentect, os trabalhadores não aceitaram as propostas que tem alguma forma de descontar os dias não trabalhados. “Virou uma queda de braço. Os trabalhadores não aceitam os descontos”, falou Saul. Mas segundo ele, os grevistas aceitam repor os dias e trabalhar para colocar o serviço dos Correios em dia.
Na última proposta feita, a empresa manteve o aumento linear de R$ 80 a todos os empregados, reajuste salarial e benefícios em 6,87% e abono imediato de R$ 500. Esses valores representam 9,9% de ganho real no salário-base inicial de agente de correios. Os grevistas, porém, querem o aumento linear de R$ 200, reposição da inflação de 7,16% e aumento do piso salarial de R$ 807 para R$ 1.635.
O representante dos trabalhadores disse que essa proposta dos grevistas seria levada a sério, se os grevistas não tivessem rejeitado o desconto dos dias sem trabalhar.
Informações de Agência Brasil
FOTO: reprodução / Correios