Nenhum projeto voltado às populações das regiões metropolitanas teria passado pela primeira etapa do processo de gasto público.
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Lançado em março de 2010 com discurso da então pré-candidata à presidência Dilma Rousseff, a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2, praticamente não saiu do papel.
Dos R$ 40,1 bilhões de gastos autorizados do PAC para 2011, valor que inclui as obras da primeira e da segunda versão do programa, apenas 0,25% (R$ 102 milhões) foram pagos até a última terça-feira, 12, de acordo com registros do Siafi (sistema de acompanhamento de gastos da União). O dado foi levantado pela ONG Contas Abertas a pedido do grupo Estado. É importante destacar que o Tesouro não faz distinção entre PAC 1 e PAC 2.
A implantação de centenas de unidades de pronto atendimento (UPAs) está em fila de espera. Na mesma situação, encontram-se também a construção de unidades básicas de saúde e a implantação de postos de polícia comunitária e de espaços integrados de esporte, cultura, lazer e serviços públicos, as chamadas “praças” do PAC.
Entre os gastos autorizados pela lei orçamentária para 2011, há quase R$ 1,3 bilhão destinados a esses projetos, voltados às populações das regiões metropolitanas. Mas, passados os primeiros cem dias de governo Dilma Rousseff, nenhum deles passou pela primeira etapa do processo de gasto público, o chamado empenho.
Informações de Estadão
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