Governador negou que tenha atendido a demandas de Cachoeira. A primeira parte do depoimento está sendo toda tomada por perguntas do relator, deputado Odair Cunha (PT-MG).
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Em depoimento à CPI do Cachoeira, o governador Marconi Perillo (PSDB-GO) admitiu que nomeou pessoas indicadas por Wladimir Garcez e pelo senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).
De acordo com a Polícia Federal, os dois atuavam como operadores políticos do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro acusado de comandar um esquema de corrupção de agentes públicos e privados.
Marconi Perillo negou, porém, que tenha atendido a demandas de Cachoeira. As investigações da PF, que basearam a CPI, indicam o contrário. “O Wladimir fez pedidos pessoais dele na condição de político e vereador. O Demóstenes sugeriu para o primeiro escalão o suplente dele e outros nomes de pessoas qualificadas que foram nomeadas”, disse.
Em seu depoimento à CPI, porém, Wladimir Garcez disse que fez indicações para o governo, mas nenhuma foi aceita.
A primeira parte do depoimento de Marconi Perillo está sendo toda tomada por perguntas do relator, deputado Odair Cunha (PT-MG). O petista tem evitado ataques ao deputado, se concentrando nas perguntas.
Odair Cunha já foi chamado por um colega de “tigrão”, pela forma agressiva com que se referia a Perillo numa reunião anterior da CPI.
Informações de Folha.com
FOTO: Sérgio Lima / Folhapress