Governos da Grã-Betanha, Itália e França dizem que morte do terrorista, confirmada na madrugada desta segunda-feira pelos EUA, é um marco na luta contra o radicalismo.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Foram 10 anos de uma caçada que parecia não ter fim. De 2001 a 2011, os Estados Unidos procuraram Osama Bin Laden.
Quando ninguém mais esperava sua captura, vivo ou morto, o presidente Barack Obama confirmou na madrugada desta segunda-feira, dia 02, por volta das 00h30min, que o líder da Al-Qaeda fora, enfim, executado no Paquistão, onde se escondia.
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A notícia foi comemorada pela comunidade internacional. Depois do fim de semana de festejo com o casamento real, a Grã-Betanha amanheceu surpresa. O primeiro-ministro David Cameron, que estava fora de Londres, na casa de campo oficial, correu para fazer um pronunciamento.
Cameron parabenizou Obama pela operação e disse que a morte de Bin Laden traz alívio para o mundo. Disse ainda que as próximas semanas serão de alerta, porque a morte não significa o fim o terrorismo. O ministro das Relações Exteriores mandou reforçar a segurança nas embaixadas britânicas mundo afora e admitiu que teme retaliações.
Já o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, avalia que a morte do terrorista é um grande resultado na luta contra o mal. Para o presidente francês Nicolas Sarkozy, é “uma derrota histórica da praga do terrorismo”. A União Europeia afirma que “o mundo ficou mais seguro”.
O anúncio da morte de Bin Laden foi feito às 05 horas na Grã-Betanha e por isso não virou manchete nos jornais. Mas é destaque absoluto nas versões online, da BBC aos principais jornais europeus. Ao contrário do que se viu nos Estados Unidos, não há registro de manifestações populares na Europa.
Informações de agências internacionais
FOTO: reprodução