Torcidas não atenderam exigências e estão proibidas de levar instrumentos musicais até realizarem regularização.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
Talvez os jogadores do Grêmio sintam falta de algo nas arquibancadas durante o jogo contra o Universidad Católica, nesta terça-feira, dia 26. É que a Geral não cumpriu exigências da Brigada Militar e não poderão levar instrumentos musicais e barras ao Olímpico.
Faixas só poderão entrar se forem de, no máximo, dois metros – e sem a haste. Poderão ir ao estádio, mas sem estes equipamentos – que serão apreendidos em revistas rigorosas pela BM, se necessário.
A Guarda Popular, do Inter, também está nessa. As duas foram as únicas das 11 torcidas da dupla Gre-Nal consideradas “organizadas” pela Brigada Militar (cujas exigências constam no Estatuto do Torcedor) a não cumprir os seguintes quesitos: apresentar endereço de sede da torcida, elaboração de um estatuto, cadastro de seus integrantes e reconhecimento do clube.
Na reunião com a Brigada, realizada na segunda-feira, 25, representantes das duas torcidas alegaram não poderem cumprir as determinações porque não têm o caráter de organizada ou uniformizada. Alegam ser torcedores comuns que vão ao estádio para incentivar os times.
“Geral e Guarda Popular poderão se adequar às exigências a hora que quiserem, mas, caso se recusem a cumprir estas determinações, não entrarão mais com seus instrumentos”, disse o comandante do policiamento em Porto Alegre, coronel Atamar Cabreira.
Segundo o coronel Atamar, esta recomendação existe desde 2003 e, agora, passará a ser implementada. As torcidas pediram um prazo de dois meses para atender às exigências. “Esta medida é para prevenir a violência e proteger o torcedor”, concluiu Atamar.
Informações de ZeroHora.com
FOTOS: Felipe de Oliveira e SCInternacional.net