Presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados espera crescimento de 10% na produção e que consumo atinja taxa de cinco pares per capita/ano até 2014.
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A 43ª Feira Internacional da Moda em Calçados e Acessórios – Francal 2011 foi encerrada na quinta-feira, dia 30, com uma visitação de 58.432 mil profissionais do setor, sendo 28.234 compradores nacionais e internacionais.
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Mais de 1.000 fabricantes, representando 3.000 marcas, apresentaram as novidades da temporada mais longa e rentável do ano para os fabricantes e lojistas: a primavera-verão.
Para o presidente da Francal, Abdala Jamil Abdala, a feira alcançou o objetivo de alavancar os negócios do setor por meio de uma visitação altamente qualificada. “Recebemos lojistas de todos os estados brasileiros e importadores de 66 países. A expectativa é que a feira movimente de três a quatro meses de produção a partir das vendas feitas no pavilhão e nas próximas semanas”.
Milton Cardoso, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados – Abicalçados, garante que a Francal aconteceu num momento muito positivo, de aquecimento do mercado interno. “O consumo vem aumentando e já superou quatro pares per capita/ano. Esperamos um crescimento na produção de 10% neste ano e prevemos chegar a cinco pares per capita até 2014”.
O dirigitente lembrou que 60% dos negócios do setor são realizados no segundo semestre e que a primavera-verão – cujas coleções foram lançadas na Francal – é a estação mais forte para o varejo de calçados. “A visitação foi muito qualificada, e os expositores registraram aumento de 5% a 15% nos negócios realizados no pavilhão na comparação com a edição do ano passado”.
Varejo acredita em
crescimento de 8%
Na avaliação de Cardoso, as medidas do governo para conter o crédito e segurar a inflação atingem principalmente os bens de maior valor e pode até beneficiar os de uso pessoal, como calçados.
Do lado do varejo, o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Artefatos e Calçados – Ablac, Carlos Ajita, avalia que a Francal 2011 refletiu a realidade do mercado, com uma visitação que se converteu negócios efetivos, em sintonia com as previsões de vendas para os meses seguintes.
A projeção da Ablac é ligeiramente menor que a dos fabricantes. “É consenso entre os dirigentes da Ablac que entre julho e dezembro o crescimento ficará em 8%, que, embora pouco menor que o previsto em janeiro, é considerado positivo”, enfatiza. O presidente da Ablac destaca o colorido intenso das novas coleções expostas na feira, que, segundo ele, revelam uma explosão de cores e brilhos capaz de atrair a atenção dos consumidores no segundo semestre.
Informações de Primeira Página
FOTO: reprodução / Francal