Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística atribui o resultado ao fato de o mês ter tido menos dias úteis e da base de comparação ter aumentado.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
A produção industrial no país apresentou alta de 0,4% em outubro, na comparação com setembro, depois de manter-se praticamente estável nos dois meses anteriores, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira, dia 02, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, a produção registrou aumento de 2,1%. Apesar de ter registrado avanço, a expansão de outubro é a menor verificada desde novembro de 2009, conforme apontou o instituto, que atribui o resultado ao fato de o mês ter tido menos dias úteis e da base de comparação ter aumentado.
No acumulado no ano, a alta é de 11,8%, a mesma registrada nos últimos 12 meses (taxa anualizada), segundo o IBGE, alcançando a taxa mais elevada da série histórica.
Entre todos os setores pesquisados pelo IBGE, 12 registraram alta na produção e 15, queda. O aumento da atividade foi observado principalmente nos setores farmacêutico (4,9%), outros produtos químicos (2,9%), veículos automotores (1,6%), produtos de metal (5,3%), metalurgia básica (2,7%) e outros equipamentos de transporte (6%).
Já entre as atividades com resultados negativos, o maior impacto negativo veio de edição e impressão (-12,2%), seguido por alimentos (- 2,1%), indústrias extrativas (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,7%) e têxtil (-3,1%).
Entre as categorias de uso, apenas “bens de consumo duráveis” registrou alta, de 2,8%, após ter recuado 1,0% em setembro. As outras categorias tiveram recuos: bens intermediários e bens de consumo semi e não duráveis (ambos com quedas de 0,1%) e bens de capital (0,2%).
Comparação com 2009
Na comparação com outubro de 2009, 17 das 27 atividades apresentaram crescimento da produção. Os destaques ficaram com veículos automotores (7,4%), máquinas e equipamentos (9,0%), indústrias extrativas (8,6%), produtos de metal (12,7%), outros produtos químicos (4,4%), equipamentos médico-hospitalares, ópticos e outros (22,1%) e minerais não metálicos (4,9%).
No período, o item bens de capital registrou o maior crescimento, 6%, puxado por bens de capital para transporte (15,8%), seguido por bens de capital para uso industrial (25,3%). As contribuições negativas partiram de bens de capital para energia elétrica (- 25,3%) e para uso misto (-6,5%).
Informações de portal G1
FOTO: ilustrativa / GettyImages