Uma das marcas mais conhecidas e inovadoras do mercado de panificação regional começou de forma inusitada. Ou, talvez, a palavra mais adequada seja visionária. Estamos falando da Padaria Brasil e da história do seu fundador, o Sr Diniz Furlan. Casado com a Sra Aceli Kolling Furlan, com a qual teve dois filhos, ele é o empreendedor entrevistado do bairro Rio Branco e me recebeu em seu escritório para uma conversa deliciosa.
Na juventude, seu Furlan trabalhava no moinho da família em Galópolis, Caxias do Sul. Quando completou a maioridade, logo fez a carteira de motorista e recebeu, orgulhoso, as chaves do caminhão da empresa. Encarregaram-no de fazer as entregas de farinha nas padarias entre Novo Hamburgo e Porto Alegre. Na verdade, conta, ficou encarregado de ser motorista, vendedor e entregador para toda a região.
O moinho, entretanto, tinha um problema: precisava testar a qualidade da sua farinha antes de entregar aos clientes. Mas naquela época, afirma, não havia como fazer a análise do produto. Os equipamentos precisavam ser importados da Alemanha ou da Suíça. Junto com eles, tinha-se que “importar” um técnico-químico.
A lógica, então, indicou a prática. Não poderiam comprar o laboratório e trazer um técnico do exterior? Por que não comprar uma padaria? Moeriam o trigo num dia, embalariam, mandariam para o teste e, então, saberiam se o produto estava apto para a panificação ou se deveriam destiná-lo às fábricas de biscoitos e massas.
Na juventude, seu Furlan trabalhava no moinho da família em Galópolis, Caxias do Sul. Quando completou a maioridade, logo fez a carteira de motorista e recebeu, orgulhoso, as chaves do caminhão da empresa. Encarregaram-no de fazer as entregas de farinha nas padarias entre Novo Hamburgo e Porto Alegre. Na verdade, conta, ficou encarregado de ser motorista, vendedor e entregador para toda a região.
O moinho, entretanto, tinha um problema: precisava testar a qualidade da sua farinha antes de entregar aos clientes. Mas naquela época, afirma, não havia como fazer a análise do produto. Os equipamentos precisavam ser importados da Alemanha ou da Suíça. Junto com eles, tinha-se que “importar” um técnico-químico.
A lógica, então, indicou a prática. Não poderiam comprar o laboratório e trazer um técnico do exterior? Por que não comprar uma padaria? Moeriam o trigo num dia, embalariam, mandariam para o teste e, então, saberiam se o produto estava apto para a panificação ou se deveriam destiná-lo às fábricas de biscoitos e massas.
“Não dá para distinguir a qualidade do trigo a olho, saber se ele serve para isso ou aquilo”, diz. “Para a fabricação de pão, o trigo tem que ser forte, para dar crescimento. Para biscoitos, tem que ser farinha fraca, porque, se crescer, o biscoito quebra”, ensina.
No ir e vir entre Caxias e Porto Alegre, o jovem faz-tudo foi visitar uma padaria que ficava em frente de onde, hoje, está a Padaria Brasil. O dono, um português, não queria mais saber de comprar farinha. Queria era vender o negócio.
Furlan levou a notícia para casa. Um mês depois, eles assumiram a loja. Quem iria cuidar? O pai e o sócio se entreolharam e não demoraram a decidir.
– Vai você, Diniz.
Corria o ano de 1965. Surgia, assim, a Padaria Brasil com seu espírito inovador. O tempo passou, o empreendimento se firmou e, a partir de 2001, um outro passo deu destaque ao negócio: os pães congelados.
“Antigamente, existia uma padaria por bairro e olha lá! Com o sistema da Padaria Brasil, todo mercadinho, loja de conveniência ou fruteira passou a poder ofertar cacetinho fresquinho, sem sequer ter um padeiro”, afirma.
A Padaria Brasil entrega para o cliente um kit com os pães congelados e os equipamentos para as etapas de crescimento, forneamento e exposição para venda.
Diniz Furlan acredita muito no Rio Branco. Diz que seus investimentos imobiliários foram sempre no bairro, que considera ótimo para morar e excelente para o comércio. Sob o seu ponto de vista, quem mora aqui tem tudo, não precisa tirar o carro da garagem para nada.
“Acho um lugar perfeito. Tem o Trensurb, farmácias, lojas variadas, o Unidão a 4 quadras. Mais 5 ou 6 quadras tem o Bourbon. Mas no dia a dia, tem tudo por aqui”, comenta.
O que poderia melhorar bastante a vida das pessoas e valorizar ainda mais a região, acredita o empresário, seria a instalação de um paradão na área próxima à Praça do Triângulo. “Todos os ônibus de todos os bairros passam por ali. E conexões para outras cidades também são realizadas por aqui’, afirma.
“Um abrigo bom, moderno e bem aparelhado ajudaria imensamente. Em dias de chuva, de vento, fica muito ruim para os usuários que vêm de todos os cantos da cidade. Sem falar que melhoraria a mobilidade e atrairia ainda mais empreendedores para cá”, conclui Furlan.