Quantidade de trabalhadores formais é a maior desde 2002, registrando 59,8% do total; o maior crescimento nas contratações foi registrado no setor de construção.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
O número de trabalhadores com carteira assinada bateu recorde em toda a série histórica registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, iniciada em março de 2002.
O número chegou a 51,1% do total de trabalhadores empregados e, incluindo-se os funcionários públicos, alcançou 59,8% do total.
“Há sinais, na pesquisa, de mudança na estrutura do mercado de trabalho voltado para a terceirização. Quando há tendência de terceirizar, há tendência de aumento da formalização, porque uma empresa só é contratada se estiver legalizada. Mas isso só acontece quando a situação econômica é favorável”, disse o gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, Cimar Azeredo.
Setores crescem, mais vagas ficam disponíveis
O maior crescimento nas contratações foi registrado pelo setor de construção, que avançou 10,6% em abril, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. A indústria teve avanço de 4,8%, e o comércio, de 0,6%. Os serviços prestados a empresas, incluindo-se a intermediação financeira, cresceu 6,4% em relação ao ano passado e representou 15,5% da população ocupada.
A maior parte das vagas criadas no país foi em São Paulo, com impulso da indústria. Das 907 mil vagas, 335 mil foram em São Paulo.
“É notícia boa, porque é a região onde está localizada a indústria, que foi a área que mais demitiu durante a crise. Seu crescimento mostra que o mercado de trabalho vem em recuperação favorável”, disse Azeredo.
O rendimento médio real dos trabalhadores cresceu 2,3% em abril, contra um ano antes, para R$ 1.424,10. “É uma situação favorável, positiva, porque existe processo de contratação e isso estimula a busca por trabalho”, disse Azeredo.
Informações do portal G1.
FOTO: reprodução