O projeto é um dos finalistas da 19ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), que começou na segunda-feira (15/3), pela Plataforma FEBRACE Virtual.
O caso Mariana Ferrer – a jovem estuprada em uma boate após ser dopada – foi o que motivou as estudantes Laura Silva da Fonseca e Laura Silva Larrossa, da Escola SESI de Ensino Médio Arthur Aluízio Daudt, de Sapucaia do Sul (RS), a projetarem um copo que alerta a usuária quando a bebida é adulterada. O trabalho é um dos finalistas da 19ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE 2021), que acontece entre 15 de 26 de março pela Plataforma FEBRACE Virtual.
O projeto prevê um sensor de pH na lateral do copo; um motor de vibração e uma placa microcontroladora em sua base. Caso alguém coloque alguma substância diferente na bebida, o sensor detecta a variação de pH e o motor de vibração é acionado. As estudantes, que por causa da pandemia não conseguiram prototipar a invenção, já fizeram testes em laboratório comprovando a eficácia da ideia para alguns medicamentos que induzem o sono.
Na FEBRACE, esse projeto é um dos 345 finalistas, desenvolvidos por 716 estudantes de 295 escolas do ensino fundamental, médio e técnico de todo o País, com a participação de 482 professores. Os projetos serão julgados e premiados pela criatividade e rigor científico. A cerimônia de premiação será no dia 27/3 com transmissão pelo Youtube.
Acompanhe a cerimônia de premiação pelo Youtube da FEBRACE (27/3, a partir das 15h).
Sobre a FEBRACE:
Promovida anualmente pela Escola Poliécnica da USP e realizada pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico- LSI-TEC, a FEBRACE é a maior feira brasileira pré-universitária de Ciências e Engenharia em abrangência e visibilidade. Seu objetivo é estimular a cultura científica, a inovação e o empreendedorismo na educação básica e técnica, despertando novas vocações nessas áreas e induzindo práticas pedagógicas inovadoras nas escolas. Esta edição tem o patrocínio da Samsung, Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil, Petrobras, e apoio institucional do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).