Conheça o perfil dos três treinadores que estão sendo cogitados para substituir Julinho Camargo na casamata do clube tricolor.
Da Redação [email protected] (Siga no Twitter)
E agora, Pelaipe? É a pergunta que gremistas não param de fazer depois que a diretoria do Grêmio anunciou a saída do técnico Julinho Camargo.
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A diretoria tricolor novamente terá que trabalhar com habilidade para não aumentar a crise e a insatisfação da torcida ao escolher outro técnico para o Grêmio. Tudo isso porque na manhã desta quinta-feira, 04, o técnico Julinho Camargo, que entrou no lugar de Renato Gaúcho e ficou apenas 33 dias no comando do clube, foi demitido.
Julinho, que era auxiliar de Falcão no Inter, mostrou ser mais um erro da gestão Odone e depois de conquistar apenas uma vitória, perder duas vezes e segurar três empates, foi demitido do comando técnico tricolor.
Novamente com o mercado escasso, assim como foi na demissão de Renato Gaúcho, Paulo Pelaipe, que assumiu o futebol tricolor na última segunda-feira, 01, terá que buscar uma alternativa que agrade seu torcedor.
Para ajudar os gremistas na escolha do preferido o Portal novohamburgo.org foi atrás de um perfil dos nomes que são mais cotados. Não há uma unanimidade.
Celso Roth
Roth coleciona bons trabalhos e o título da Libertadores pelo maior rival. Mesmo assim, é alvo de críticas das duas maiores torcidas do Rio Grande. Sustenta a fama de retranqueiro e admirador de volantes. Em suas passagens pela Dupla, os volantes costumavam ser questionados (caso de Wilson Matias, em 2010, no Inter, e Polga e Eduardo Costa, em 2000, no Grêmio). No entanto, a história registra times equilibrados, que começam por uma defesa consistente e um ataque, senão volumoso, pelo menos de bom aproveitamento das chances (Grêmio em 2008 e Inter em 2010). Nesse quesito, ganharia pontos com Odone. Paulo Pelaipe também gosta muito do treinador, inclusive nesta manhã, foi ao escritório de Jorge Machado (Empresário de Roth) para acertar a contratação do técnico. Segundo informações, Pelaipe e Roth conversarão ainda nesta tarde.
Cuca
O temperamento e o estilo de jogo não combinam. Fora de campo, Cuca ficou conhecido como um técnico de temperamento instável, com momentos de desequilíbrio. Não consegue administrar a pressão e remotivar o grupo. Exemplo maior está no Cruzeiro, em que afundou após cair na Libertadores. Como estrategista, deve agradar a Odone. Prima por montar equipes equilibradas, com defesa sólida e a ataque talentoso. Herdou de Adilson Batista o meio-campo com três volantes e apenas Montillo na armação e deixou o título do Brasileirão escapar justamente quando tentou acomodar Gilberto e Roger entre os titulares. Abriu mão de um marcador e viu o time perder consistência. Na grande arrancada do Fluminense para escapar do rebaixamento em 2009, um dos pontos fortes da equipe de Cuca era exatamente a defesa. Recentemente chegou a ser cogitado para assumir o Inter, mas a forte rejeição dos colorados afastou a possibilidade.
Mário Sérgio
Como jogador foi brilhante e fez parte do grupo tricolor campeão mundial em 1983. Já como técnico não consegue brilhar nos times, tem a característica de não ficar por muito tempo no comando da equipe e não conquistou nenhum título. Durante um período, atuou como comentarista em emissoras de televisão. Ocupou também cargo como dirigente esportivo em alguns clubes, como no próprio Grêmio, em 2005.
FOTO: Lucas Uebel