Crescimento da dívida foi de 0,51% em outubro ante setembro, por conta do impacto de juros no estoque da dívida, que totalizou R$ 15,3 bilhões.
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No último mês, em outubro, a dívida pública mobiliária federal interna – DPMFI, subiu 0,51% ante setembro. Com isso, a dívida atingiu R$ 1,732 trilhão em outubro. No período, o estoque da dívida apresentou um incremento de R$ 8,7 bilhões, que foi provocada por um resgate líquido e pelo impacto de juros no estoque da dívida.
O resgate líquido, por exemplo, foi de R$ 6,66 bilhões e o impacto de juros totalizou R$ 15,370 bilhões. O prazo médio para a DPMFI, porém, ficou quase estável de setembro com 3,53 anos para outubro com 3,52 anos. A parcela das dívidas que vencem em até um ano foi reduzida para 24,21% em outubro ante 25,52% de setembro.
O custo médio da DPMFI reduziu também, mas pouco. No acumulado de 12 meses passou de 12,79% ao ano em setembro para 12,66% ao ano em outubro. Essa redução ocorre por conta do ínicio do corte da taxa básica de juros – a Selic. A parcela da DPMFI atrelada à Selic, portanto, subiu de apenas 0,10%, totalizando 33,37% em outubro.
Já a participação de títulos prefixados reduziu em 35,84% ante 36,30% em setembro. A fatia de títulos remunerados por índice de preços, porém, subiu de setembro para outubro, de 29,84% para 30,26% respectivamente. E ficou com uma leve queda a participação de títulos atrelados à variação cambial, saindo de 0,59% em setembro para 0,53% em outubro.
Dívida Pública Federal apresenta queda
A Dívida Pública Federal – DPF, tanto interna, quanto externa, apresentou queda. Em setembro, ela registrou R$ 1,808 trilhão e, em outubro, caiu para R$ 1,806 trilhão. Mas essa queda tem explicação: ela foi puxada pela redução do estoque da Dívida Pública Federal externa – DPFe. Essa, portanto, caiu 12,83% ante setembro, encerrando outubro em R$ 73,94 bilhões.
Informações de Estadão
FOTO: ilustrativa / auriverde